O Programa Porta de Entrada no RS entregou 227 casas a agricultores em setembro, com previsão de 600 novas moradias em 36 municípios, fruto de parcerias rurais
O Programa Porta de Entrada no RS tem sido um caminho de esperança para famílias que perderam suas casas nas enchentes de 2024, segundo uma matéria publicada.
Ao longo de setembro, 227 moradias foram entregues em comunidades rurais de 26 municípios. Essas entregas fazem parte de uma iniciativa que prevê a construção de 600 casas no total, levando segurança habitacional e estabilidade para quem mais precisa.
O investimento de R$ 12 milhões do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs) fortalece a parceria entre governo estadual, entidades rurais e cooperativas.
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Além de atender às necessidades de moradia, o programa representa um avanço em políticas públicas voltadas para o campo.
Com cada chave entregue, agricultores ganham a oportunidade de retomar sua rotina com dignidade, em lares reconstruídos de forma coletiva e solidária.
Investimento em habitação rural
A construção das moradias do Programa Porta de Entrada no RS é resultado de um acordo que reúne diferentes esferas.
O governo estadual complementa os recursos, especialmente para a mão de obra, enquanto o Minha Casa Minha Vida Rural financia parte dos custos.
Essa combinação garante viabilidade ao projeto e amplia o alcance das entregas. Pela primeira vez, o Estado se envolveu diretamente na reconstrução rural, possibilitando que centenas de famílias tenham suas casas erguidas novamente.
O secretário de Habitação e Regularização Fundiária, Carlos Gomes, reforçou que a política habitacional busca atender tanto áreas urbanas quanto rurais, levando segurança habitacional às comunidades.
Municípios contemplados com entregas
A distribuição das 227 casas ocorreu em duas frentes: pela Cooperativa Habitacional da Agricultura Familiar (Coohaf) e pela Camponesa Cooperativa de Habitação.
O Programa Porta de Entrada no RS atendeu diferentes municípios com números variados de casas.
Entregas pela Coohaf:
- Caiçara – 6 casas
- Candelária – 8 casas
- Colinas – 10 casas
- Garruchos – 7 casas
- Itapuca – 23 casas
- Planalto – 14 casas
- Roca Sales – 8 casas
- Seberi – 11 casas
Entregas pela Camponesa Cooperativa de Habitação:
- Ametista do Sul – 9 casas
- Arroio do Meio – 8 casas
- Barros Cassal – 23 casas
- Boqueirão do Leão – 13 casas
- Canudos do Vale – 6 casas
- Erval Seco – 4 casas
- Gramado Xavier – 9 casas
- Lagoa Bonita do Sul – 4 casas
- Marques de Souza – 5 casas
- Novo Barreiro – 6 casas
- Pinhal – 4 casas
- Progresso – 7 casas
- Redentora – 4 casas
- Rio Pardo – 6 casas
- Segredo – 1 casa
- Sobradinho – 3 casas
- Travesseiro – 5 casas
- Vera Cruz – 23 casas
Cada entrega reforça o alcance do programa, que atua em regiões afetadas pelas chuvas do ano passado e busca assegurar moradia de qualidade para as famílias agricultoras.
Próximos passos e expansão do programa
Além da fase rural, o Programa Porta de Entrada no RS terá também uma etapa urbana. Em junho de 2025, um protocolo de intenções foi assinado entre o governo estadual e a Caixa Econômica Federal para garantir a inclusão de R$ 34 milhões na Lei Orçamentária Anual de 2026.
Esses recursos serão aplicados na modalidade Entidades Urbanas, que atenderá cooperativas habitacionais vinculadas ao Minha Casa Minha Vida.
A primeira ação dessa fase prevê a construção de 1.689 unidades habitacionais, fortalecendo o programa como um dos principais instrumentos de acesso à casa própria no Estado.