Com R$ 150 milhões do Fundo Amazônia, o Programa Nacional de Florestas Produtivas fortalece a restauração ecológica, regularização fundiária e geração de renda em assentamentos amazônicos
A iniciativa do Programa Nacional de Florestas Produtivas marca uma nova etapa na política de desenvolvimento sustentável da Amazônia, segundo uma matéria publicada.
O Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciaram um aporte de R$ 150 milhões do Fundo Amazônia para restaurar áreas degradadas em 80 assentamentos rurais.
A medida vai recuperar 4.600 hectares e beneficiar cerca de 6 mil famílias agricultoras, com foco em espécies florestais que geram renda e impulsionam a economia verde regional.
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Investimento Fundo Amazônia promove restauração ecológica e renda sustentável
O edital do programa Restaura Amazônia selecionou 17 propostas de organizações da sociedade civil voltadas à recuperação ambiental e fortalecimento produtivo em territórios da reforma agrária.
Segundo o ministro do MDA, Paulo Teixeira, a iniciativa foi construída a partir do diálogo com agricultores, comunidades tradicionais e povos da floresta, consolidando um modelo de reflorestamento com espécies produtivas mais rentáveis que a soja ou a pecuária.
A proposta insere o Programa Nacional de Florestas Produtivas como um instrumento-chave de transformação econômica, social e ambiental da Amazônia, reforçando o papel do Brasil como líder global em reflorestamento na COP30.
Regularização fundiária Amazônia garante segurança jurídica e inclusão produtiva
Além do investimento em restauração, o Fundo Amazônia vai destinar R$ 146 milhões ao programa Caminhos Verdes, executado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em parceria com o MDA.
Os recursos serão aplicados na modernização de sistemas e bases de dados, georreferenciamento e regularização fundiária, permitindo a titulação de 13 mil famílias.
Essa ação fortalece a governança territorial e promove estabilidade para quem vive da terra, tornando o Programa Nacional de Florestas Produtivas uma plataforma de integração entre sustentabilidade e cidadania rural.
Programa Nacional de Florestas Produtivas: recursos para restauração amazônica reforçam cooperação institucional e metas da COP30
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou que a restauração produtiva inaugura um novo ciclo de prosperidade, com inclusão de mulheres, jovens, indígenas, quilombolas e agricultores familiares.
A presidente substituta do BNDES, Tereza Campello, ressaltou que nunca o banco e o MMA entregaram tanto com o Fundo Amazônia, chamando a ação de “histórica”.
As iniciativas foram apresentadas durante o Fórum Interconselhos, na Universidade de Brasília, dentro da Agenda de Ação da COP30, que será sediada em Belém.
Com isso, o Programa Nacional de Florestas Produtivas consolida-se como um modelo de política pública que alia restauração ambiental, inclusão social e crescimento sustentável em toda a Amazônia Legal.