A produção do agronegócio no Brasil foi impulsionada pela produção de soja, milho, café, cana-de-açúcar e pecuária. O resultado mostra crescimento expressivo em relação a 2024. O levantamento do Ministério da Agricultura e Pecuária revela recordes em diferentes culturas e regiões
A produção do agronegócio no Brasil alcançou R$ a bagatela de 1,406 trilhão em agosto de 2025. Esse número impressionante, divulgado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, mostra o tamanho da força do campo na economia nacional, segundo uma matéria publicada.
O crescimento em relação à safra de 2024 foi de 11,3%, algo que revela a intensidade da movimentação dentro das fazendas.
Os números não aparecem de forma isolada. Eles refletem o desempenho de culturas como soja, milho, café, algodão, além da pecuária que segue com resultados significativos.
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Cada produto tem um peso dentro dessa soma e juntos ajudam a compor o Valor Bruto da Produção, conhecido como VBP.
O VBP representa o faturamento direto dos produtores, considerando a produção e os preços de mercado. Ou seja, ele é uma espécie de retrato mensal do que sai das propriedades em valores financeiros.
Esse acompanhamento é feito pela Secretaria de Política Agrícola do próprio Mapa e serve como referência para entender a dinâmica do setor.
A partir desses dados, é possível enxergar como o agronegócio se movimenta não apenas no campo, mas também na economia brasileira como um todo.
O destaque vai para produtos e regiões que puxaram os índices para cima, mostrando que a produção do agronegócio no Brasil continua sólida e distribuída em diferentes cadeias.
Soja no topo e milho em destaque
A soja permanece como a maior força dentro da produção do agronegócio no Brasil, com participação de R$ 322,1 bilhões.
Esse valor mostra a importância da cultura na balança nacional e ajuda a explicar a relevância do grão nas exportações.
O milho também teve desempenho forte e alcançou R$ 164,0 bilhões. Esses dois produtos, somados à cana-de-açúcar (R$ 117,9 bilhões), ao café (R$ 115,2 bilhões) e ao algodão (R$ 36,6 bilhões), representaram 53,8% do VBP.
Isso mostra como a base da agricultura está concentrada em poucas culturas, mas com grande peso econômico.
Ao mesmo tempo, houve produtos que registraram retração. Entre eles estão a batata-inglesa, que caiu 53,9%, a laranja com queda de 17,9%, além do feijão, arroz, banana e cana-de-açúcar, que tiveram reduções menores.
Esse equilíbrio entre altas e baixas compõe a fotografia geral da produção do agronegócio no Brasil.
Café, algodão e força da pecuária
Outro ponto importante da produção do agronegócio no Brasil é o desempenho do café. O produto teve aumento de 47,2%, o que garantiu participação expressiva no VBP nacional. O algodão também seguiu no mesmo ritmo, com 8,4% de crescimento.
Na pecuária, os números foram ainda mais marcantes. O setor totalizou R$ 478,08 bilhões em 2025, um aumento de 12,3% frente a 2024. Entre os produtos, os bovinos se destacaram com 20,5% de crescimento, seguidos de ovos com 14,1%, suínos com 9,6%, leite com 5,2% e frango com 4,7%.
Somando esses valores, a bovinocultura respondeu por R$ 204,1 bilhões, a avicultura por R$ 111,0 bilhões e o leite por R$ 71,5 bilhões. A produção do agronegócio no Brasil, nesse sentido, não está apenas nas lavouras, mas também no rebanho que sustenta uma grande parcela do setor.
Regiões que puxaram o crescimento da produção do agronegócio no Brasil
A produção do agronegócio no Brasil não se distribui de forma uniforme. Estados específicos aparecem como grandes destaques no levantamento de agosto.
Mato Grosso ocupa a primeira posição com R$ 221,3 bilhões, o que representa 15,7% do total nacional. Lá, soja, milho, algodão e bovinos formam 93% do VBP estadual.
Em seguida, aparece Minas Gerais com R$ 168,3 bilhões, sendo café, soja e leite os principais motores, com 57% da produção do estado. São Paulo também tem peso relevante, com R$ 159,0 bilhões, puxados por cana-de-açúcar, café e laranja, que juntos somam 63,6% do total.
O Paraná vem logo atrás com R$ 157,4 bilhões, onde milho, soja e frango respondem por 63,5% da produção.
Esses números mostram como cada região tem uma vocação própria. Ao mesmo tempo, revelam que a produção do agronegócio no Brasil é diversificada e consegue unir lavouras e pecuária de forma complementar.