Produção de energia eólica offshore é o foco da Petrobras nas operações do Rio Grande do Norte nos próximos anos, afirma o presidente da estatal, Jean Paul Prates

O presidente da Petrobras afirmou em palestra recente que pretende forcar na produção de energia eólica offshore no estado. Para Jean Paul Prates, essa é a grande aposta para o crescimento do Rio Grande do Norte nos próximos anos.

Em recente palestra durante a última sexta-feira, (24/02), na Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), o novo presidente da Petrobras comentou sobre os próximos passos da empresa no estado potiguar. Jean Paul Prates destacou que a fronteira offshore é o foco da estatal na região, em especial a produção de energia eólica offshore. Projetos de hidrogênio verde também estão na mira da companhia para serem desenvolvidos nos próximos anos.

Petrobras vê no Rio Grande do Norte grande potencial para investimentos em produção de energia eólica offshore e hidrogênio verde, destaca Prates

Novo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciou em recente visita ao Rio Grande do Norte que a fronteira offshore é o destino da empresa, e que ela já está trabalhando nisso para os próximos anos.

Ele redigiu uma palestra em um evento realizado para a comemoração dos 70 anos da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), na sede da organização, localizada no estado potiguar.

A palestra, intitulada “Uma visão de futuro: perspectivas para a produção de petróleo e energias renováveis”, tratava do futuro do estado potiguar quanto aos projetos de produção de energia eólica offshore e hidrogênio verde, além de outros combustíveis.

Esses são os principais projetos de Jean Paul Prates para a região, em razão do alto potencial de geração energética na área.

O estado é líder em produção de energia eólica em todo o Brasil, sendo a grande aposta para a implementação dos maiores empreendimentos das eólicas offshore nos próximos anos.

Com a transição energética em vigor, a Petrobras vem buscando investimentos em fontes alternativas ao petróleo, como o hidrogênio verde, que também será o foco no estado potiguar.

“Eólica em terra já está extremamente denso. A Petrobras já participou disso e eventualmente decidiu sair, vendeu seus quatro parques que tinha, em Guamaré. O offshore é a fronteira para a Petrobras, onde ninguém começou a operar ainda e onde a empresa se sente bem. O RN é pioneiro em medição eólica no Brasil. É onde tem dado seguro para se investir em eólica”, afirmou Jean Paul Prates.

Em sua última visita ao estado, Jean Paul Prates reforçou a permanência da estatal no Rio Grande do Norte em 2023

Com os avanços do projeto de desinvestimento da Petrobras durante o Governo Bolsonaro, a expectativa era de saída da companhia de diversas regiões estratégicas do Nordeste brasileiro, incluindo o RN.

No entanto, em sua última visita ao estado, Jean Paul Prates anunciou a suspensão das transferências programadas e engatilhadas à venda de ativos na Bacia Potiguar.

Ele ainda disse que o estado seria sede de uma das diretorias de energias renováveis da empresa nos próximos meses.

“Quem está no RJ, hoje, 99% das pessoas só fala de petróleo, pré-sal. Como esse indivíduo vai pensar em energia eólica offshore? Não tem o ecossistema dele. O que estou tentando trazer para a empresa, e isso está sujeito a aprovações, é que em cada lugar tenha um ecossistema de alguma coisa que a Petrobras faz ou deva fazer”, reforçou.

Dessa forma, os investimentos da Petrobras, sob o comando de Jean Paul Prates, em projetos de energia eólica offshore se tornam cada vez mais próximos da realidade no RN.