Previsão de crescimento de 4,1% ao ano e isso considerando a adição obrigatória de etanol anidro (na gasolina) com a proporção de 27%. Além disso, a diferenciação tributária nos combustíveis mostra o Plano Decenal de Expansão de Energia segundo a (EPE) Empresa de Pesquisas Energética.
De tal forma, segundo as projeções, a produtividade do biocombustível irá avançar cerca de 1,4% a cada ano e isso poderá atingir mais de 81 milhões de toneladas até o fim do decênio (2022-2032). Essas estimativas consideram os ganhos significativos de produtividade por hectare. A possível ampliação de 8,2 milhões para 9,2 milhões de hectares em área de plantação.
Contudo, a colheita da cana-de-açúcar poderá compreender 751 milhões de toneladas da geração total e isso é destinado tanto para o etanol quanto para a produção de açúcar. Desse modo, a expectativa é que aproximadamente 56% deste volume seja reservado somente para a fabricação do etanol e isso é somente 1% a mais em relação ao ano de 2022 que era 55%.
Vale lembrar, que a taxa integral da matéria-prima poderá aumentar para 45% e antes era apenas 35%. Tudo isso porque o porcentual equivale a 2,5% de crescimento anualmente.
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O etanol feito com a cana-de-açúcar irá manter a participação majoritária na oferta total do combustível. Isso irá somar mais de 36,1 bilhões de litros até o ano de 2023. Já no ano de 2021 foram 26,6 bilhões. De tal forma, a produção de etanol de milho também deve avançar nos próximos anos, onde passará para mais de 9,1 bilhões de litros no ano de 2032.
Já o etanol lignocelulósico que é derivado da biomassa foi projetado para mais de 560 milhões de litros. Ele se trata de um biocombustível de segunda geração e utiliza uma parceria do bagaço da palha que é produzida. A demanda do etanol terá um alcance de 43 bilhões de litros e isso representa o aumento de 4,2% durante o decênio. Além disso, a empresa prevê uma maior competitividade com sinais positivos vindo da RenovaBio em relação à gasolina.
Biodiversidade
A União da Indústria de Cana-de-açúcar e Bioenergia, informa que 80% da bioeletricidade vem dos resíduos da cana-de-açúcar. Eles são substratos que compõem os combustíveis da segunda geração.
Atualmente, cerca de 236 unidades sucroenergéticas comercializam energia através de leilões e o número representa 40% do total. A prova, até o mês de outubro de 2022 foram realizados 64 certames com a venda de energia de 32 usinas sucroenergéticas. No mês de setembro do ano passado 2022 a capacidade produtiva da biomassa da cana foi de 12,2 GW, aumento de 30% com relação ao ano de 2016.
O Brasil vai exportar 2,3 bilhões de litros de etanol com 45 milhões de toneladas até o ano de 2032. Esse fator impulsiona no crescimento da demanda dos países, que é o caso da África e Ásia. Uma das tendências de mercado para o próximo ano é apostar na ampliação do volume de etanol que será comercializado.