Universidades brasileiras lançam curso gratuito e online com foco em educação étnico-racial e quilombola, oferecendo 7,5 mil vagas para professores e gestores da Educação Básica.
A educação está prestes a dar mais um passo inclusivo e inovador. Universidades brasileiras acabam de anunciar um curso gratuito que promete abrir portas para milhares de profissionais interessados em fortalecer a educação étnico-racial e quilombola no país.
Com 7,5 mil vagas disponíveis, as inscrições são totalmente online e oferecem uma oportunidade única de aprendizado em modalidade a distância (EaD), voltada a educadores, gestores e outros profissionais da educação.
Mais de 7 mil vagas e apoio do Ministério da Educação
A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e a Universidade de Pernambuco (UPE) lançaram um edital conjunto oferecendo o curso “Formação para Docência e Gestão para a Educação das Relações Étnico-Raciais (Erer) e Educação Escolar Quilombola (EEQ)”.
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O programa, apoiado pelo Ministério da Educação e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), conta com a participação da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) e da Universidade Federal de Goiás (UFG).
O curso, que se inicia em fevereiro de 2025, será ministrado em um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), onde serão realizadas atividades síncronas e assíncronas com tutoria especializada.
Dividido em quatro módulos, ele busca consolidar uma formação continuada para professores e gestores do ensino básico.
A carga horária total é de 120 horas, distribuídas em três meses, oferecendo uma experiência de aprendizado completa e acessível.
Inscrições para o curso gratuito de educação étnico-racial e quilombola
As inscrições estão abertas até o dia 25 de novembro e são exclusivas pela internet.
Cada interessado deverá escolher uma das universidades — UFPE ou UPE — e submeter a inscrição pelo site correspondente, onde um formulário eletrônico precisa ser preenchido e documentos comprobatórios anexados, como RG, CPF, comprovante de residência e diploma.
Cada universidade possui uma comissão de seleção própria. Assim, os candidatos devem acompanhar todo o processo seletivo e os resultados no site da instituição pela qual optaram se inscrever.
Público-alvo e divisão das vagas
As 7,5 mil vagas serão igualmente divididas entre a UFPE e a UPE, ficando 3.750 para cada uma.
O curso é destinado prioritariamente a professores e gestores da Educação Básica, com o objetivo de fortalecer a prática antirracista e inclusiva no ambiente escolar.
Os interessados se dividem em três grupos principais:
- Grupo 1: Professores e gestores da rede pública de Educação Básica em exercício.
- Grupo 2: Professores e gestores da rede privada de Educação Básica em exercício.
- Grupo 3: Profissionais da Educação Básica que não estejam nos grupos anteriores.
Os módulos abordam temas de relevância para a diversidade cultural brasileira, desde um panorama histórico até estratégias de gestão democrática para a diversidade.
Estrutura e conteúdo do curso
O curso será organizado em quatro módulos principais, que cobrem desde a introdução histórica até práticas educativas focadas em diversidade. Veja os módulos abaixo:
Panorama étnico-racial e quilombola brasileiro: uma introdução à história e cultura quilombola e étnico-racial no Brasil.
Culturas e territorialidades: análise das especificidades culturais e territoriais dessas comunidades.
Educação antirracista na prática: práticas e metodologias para a educação inclusiva e antirracista.
Gestão democrática para a diversidade: estratégias de liderança e gestão no ensino focadas na diversidade étnica e cultural.
Essas unidades buscam proporcionar um entendimento sólido das temáticas étnico-raciais e da gestão escolar quilombola, incentivando uma visão educativa pautada na igualdade e respeito às diferenças.
Como será o ambiente virtual de aprendizado?
Todo o conteúdo será disponibilizado no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) da UFG.
Neste ambiente, os alunos terão acesso a atividades com flexibilidade, podendo escolher entre sessões ao vivo (síncronas) e atividades para serem realizadas no tempo disponível do aluno (assíncronas).
Os tutores estarão disponíveis para suporte, facilitando a interação e resolução de dúvidas ao longo do curso.
Esse modelo online permite que o aprendizado se adapte às rotinas dos participantes, garantindo uma experiência educativa inclusiva e flexível.
Com o apoio técnico e logístico das universidades, o curso reforça a acessibilidade para profissionais de diversas regiões do país.
Um curso de alto impacto para a educação brasileira
Segundo o edital publicado pelas instituições, o curso não apenas promove uma formação acadêmica, mas também abre oportunidades para que educadores e gestores assumam um papel ativo na inclusão e valorização da diversidade racial no Brasil.
Esse modelo de formação a distância reforça o compromisso do sistema educacional em oferecer conhecimento relevante e aplicável, fortalecendo práticas inclusivas e antirracistas na Educação Básica.
Essa iniciativa se destaca como uma ferramenta essencial para reduzir desigualdades no ambiente escolar e fomentar uma educação mais inclusiva, respeitando as raízes culturais brasileiras. Clique para se inscrever!
E você, leitor, considera que mais cursos como esse poderiam ampliar o impacto da educação inclusiva no Brasil?