1. Início
  2. / Economia
  3. / Problemas associados a ruptura de um oleoduto na parte amazônica do Equador reduz produção no país
Tempo de leitura 2 min de leitura

Problemas associados a ruptura de um oleoduto na parte amazônica do Equador reduz produção no país

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 13/04/2020 às 11:48
equador, ruptura oleoduto, amazônica
equador, ruptura oleoduto, amazônica

Por conta de um deslizamento de terras, houve o rompimento de um oleoduto na parte amazônica do Equador. Tal ocorrido continua dando muita dor de cabeça para as autoridades locais.

Veja ainda:

Com a suspensão das operações no Sistema de Oleoduto Trans-Equatoriano (SOTE), o Oleoduto Pesado Privado (OCP) Equador e o Oleoduto Shushufindi-Quito tornam impossível continuar bombeando petróleo para os portos.

O ministro da Energia, René Ortiz, disse que “A paralisação das operações nos campos de petróleo da Amazônia será gradual, à medida que os tanques de suprimento existentes se enchem. Hoje, os contratos entram na figura de força maior. Como canalizar a suspensão está sendo estudado imediatamente. Os compradores internacionais já estão cientes da situação”.

O oleoduto rompido possui cerca de um quilômetro e meio por onde circulam mais de 500 mil barris. O fluxo de petróleo somente será regularizado quando os três oleodutos forem reparados. Mas, embora em um primeiro momento tenha sido anunciado que o processo levaria três semanas, o ministro Ortiz considera que pode levar mais tempo, entre um mês e meio e dois meses, pelo menos: “Poderia ser mais. Estudos geológicos são necessários para estabelecer variações no layout dos três sistemas. Além disso, é necessário obter licenças e direitos ambientais”.

Ainda, houve um outro problema na Unidade de Fracionamento Catalítico Fluidizado (FCC) da Refinaria de Esmeraldas, no compressor principal. Devido à falta de eletricidade, danos comprometeram seu funcionamento e para o reparo, algumas semanas serão tomadas.

“Não podemos produzir combustíveis para consumo interno. Felizmente, a quarentena diminuiu significativamente a demanda, em cerca de 83%. Portanto, não há risco de escassez interna, porque temos um volume suficiente de reservas”, concluiu.

Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

Compartilhar em aplicativos