Companhia Energética de Brasília (CEB) está em processo de privatização e o preço mínimo é de R$ 1,4 bilhão
A assembléia dos acionistas da Companhia Energética de Brasília – CEB, aprovaram o início do processo de privatização da empresa. A definição foi realizada ontem à tarde e definiu os detalhes de vendas da CEB Distribuição, com o valor mínimo de venda de R$ 1,4 bilhão. O valor final passou por duas avaliações econômicas realizadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES. O leilão será realizado pela B3 na Bolsa de Valores de São Paulo no mês de novembro e atualmente, 6 empresas estão interessadas a fazerem a compra da CEB.
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Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal, disse que “O valor avaliado pelo BNDES tem a expectativa de chegar em torno de R$ 2 bilhões, até R$ 2,5 bilhões, por ser um bem que é muito cobiçado pelos empresários da área”.
Já Edison Garcia, presidente da companhia, ressaltou que “Houve a aprovação majoritária para alienação. Votaram GDF, Novacap e um conjunto de acionistas e investidores. A CEB foi avaliada em R$ 2,4 bilhões, mas se endividou e perdeu o valor. A companhia não dá lucro, os números mostram isso. O GDF perde cerca de R$ 900 milhões por conta de ações de gestões passadas. Então, o que poderíamos vender por R$ 2,4 bilhões vai começar com R$ 1,4 bilhão”.
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Seis empresas demonstraram interesse em comprar a companhia que fornece energia a 1,1 milhão de consumidores. A maioria dessas empresas é controlada por capital estrangeiro. O valor do leilão será revertido para a CEB Holding, onde o Governo do Distrito Federal (GDF) detém 80% das ações e o mercado 20%.
O presidente da CEB diz que “Para citar exemplos, há uma dívida da Universidade de Brasília (UnB) que lesou o caixa da companhia por seis anos, ainda de uma época do governo de Cristovam Buarque, que isentava o pagamento de conta de luz, mesmo sendo uma universidade federal, que tem recursos federais. Também tivemos planejamentos do passado em que houve mais compra de energia do que temos capacidade de consumir. Ainda há os custos de pessoal, de serviço”.