Acordo histórico pode aumentar produção da Prio em até 40 mil barris de petróleo por dia
Em uma jogada que promete causar impacto, a Prio (antiga PetroRio) está a um passo de fechar um acordo de entendimento para adquirir 40% do campo de Peregrino, uma das joias da Bacia de Campos, localizada no campo de petróleo do Rio de Janeiro. O valor da transação pode variar entre US$ 1,6 bilhão e US$ 1,9 bilhão (cerca de R$ 8,7 bilhões a R$ 10,3 bilhões). Com essa aquisição, a Prio dá um passo monumental, que poderá turbinar sua produção de petróleo em 45% até 2026. Alguém disse que o céu é o limite?
A negociação entre a Prio e a Sinochem, gigante chinesa que detém 40% do campo de Peregrino, está prestes a ser concluída nesta semana. O campo, situado a 85 km de Cabo Frio, no litoral do Rio de Janeiro, é operado pela Equinor, uma petroleira norueguesa, que detém os outros 60% da área. Segundo especialistas do mercado, a compra pode elevar a produção da Prio em 40 mil barris de petróleo por dia, consolidando ainda mais a presença da empresa no setor.
Hoje, Prio produz cerca de 89,8 mil barris de petróleo diários
Atualmente, a Prio produz cerca de 89,8 mil barris diários, e com a nova aquisição, esse número pode saltar para aproximadamente 129,8 mil barris por dia até 2026. A expectativa do mercado, segundo o BTG Pactual, é que o campo de Peregrino, no campo de petróleo do Rio de Janeiro, atinja a impressionante marca de 100 mil barris diários, o que impulsionaria a Prio de forma significativa.
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Aquisição pela Prio não trará ganho imediato de eficiência
Apesar da euforia, os analistas mantêm os pés no chão quanto aos ganhos de eficiência. Como a Equinor continuará sendo a operadora do campo de Peregrino, é improvável que a Prio consiga otimizar a operação no curto prazo. No entanto, o potencial de longo prazo da aquisição é evidente, já que a empresa vem apostando fortemente em fusões e aquisições para crescer.
Estratégia de expansão consolida no setor de petróleo
Nos últimos anos, a Prio se destacou como uma das principais players do setor de óleo e gás. Desde que adotou a estratégia de fusões e aquisições, especialmente com a política de desinvestimentos da Petrobras durante o governo de Jair Bolsonaro, a empresa viu suas ações saltarem de R$ 3,50 para R$ 46, um crescimento extraordinário de 1200%. A compra de campos que foram negligenciados pela Petrobras, como o campo de Peregrino, permitiu à Prio aumentar consideravelmente sua capacidade de produção.
Embora a empresa ainda não tenha se pronunciado oficialmente sobre o acordo com a Sinochem, o mercado está de olho no potencial crescimento da Prio, que já demonstrou ser uma força a ser reconhecida no campo de petróleo do Rio de Janeiro.
Com esse novo movimento, a Prio se posiciona para se tornar uma das grandes referências do setor, consolidando seu papel na exploração de petróleo em território brasileiro.
Com essa aquisição estratégica no campo de petróleo do Rio de Janeiro, será que a Prio está prestes a se consolidar como uma das gigantes do setor de petróleo no Brasil? O que você acha que o futuro reserva para a petroleira?