O túnel Santos-Guarujá, orçado em mais de R$ 6 bilhões, promete revolucionar a mobilidade entre as cidades paulistas. Ele será o primeiro túnel submerso da América Latina, com seis faixas e áreas para pedestres e ciclistas. Aprovado pelo TCU, o projeto busca aliar avanços tecnológicos à preservação ambiental.
O Brasil se prepara para dar um passo audacioso na engenharia e mobilidade urbana com um projeto que promete revolucionar a conexão entre duas importantes cidades paulistas.
Apesar de parecer algo digno de filmes de ficção, a ideia de atravessar o fundo do mar não é apenas real, mas também iminente.
No entanto, o início das obras depende de uma última barreira burocrática. Qual será o futuro dessa obra bilionária?
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Aprovado pelo TCU, mega projeto está prestes a sair do papel
O Túnel Santos-Guarujá, cuja construção está orçada em mais de R$ 6 bilhões, foi oficialmente submetido ao Tribunal de Contas da União (TCU) no dia 30 de outubro de 2024, conforme informações do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor).
Segundo o ministro Silvio Costa Filho, essa obra será crucial para melhorar a mobilidade urbana e a logística portuária na região da Baixada Santista.
O projeto será financiado por uma parceria entre o governo federal, o estado de São Paulo e a iniciativa privada.
O governo estima que as obras começarão em 2025, logo após a aprovação final pelo TCU e a realização do leilão de concessão para a gestão e manutenção do túnel pelos próximos 30 anos.
Inovação estrutural: um túnel submerso na América Latina
Esse será o primeiro túnel submerso construído na América Latina, com uma extensão total de aproximadamente 870 metros e profundidade de 21 metros.
A estrutura ligará os bairros do centro e Macuco, em Santos, ao distrito de Vicente de Carvalho, no Guarujá.
O túnel foi projetado para atender a diversas formas de transporte.
Além das seis pistas de tráfego – três para cada sentido –, o projeto inclui uma passagem adaptável para o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), bem como um corredor destinado a ciclistas e pedestres. Essa configuração torna o empreendimento inovador e multifuncional.
Histórico e etapa atual
O desenvolvimento do projeto não aconteceu da noite para o dia. Em março de 2024, uma consulta pública reuniu opiniões sobre a proposta, permitindo ajustes importantes na fase de planejamento.
Mais tarde, em setembro, o Ministério de Portos e Aeroportos promoveu uma sondagem de mercado para avaliar o interesse de investidores na obra.
A conclusão dessas etapas culminou no envio do projeto ao TCU, que, ao conceder seu aval, liberará o edital do leilão.
Impactos na região da Baixada Santista
O impacto local do túnel será significativo.
De acordo com o ministro Silvio Costa Filho, o empreendimento ajudará a segregar o tráfego urbano do fluxo portuário, facilitando o transporte de mercadorias do Porto de Santos, que é o maior da América Latina.
Além disso, o túnel promete melhorar a qualidade de vida para milhares de moradores e trabalhadores da região, que hoje enfrentam dificuldades diárias de mobilidade.
Atualmente, a travessia entre Santos e Guarujá é feita principalmente por balsas, que muitas vezes causam longos congestionamentos.
Viabilidade e desafios
Embora o projeto seja audacioso, também enfrenta desafios. A complexidade de construir um túnel submerso exige tecnologia de ponta e precauções ambientais.
Segundo especialistas consultados pelo jornal Diário do Litoral, há preocupações sobre o impacto no ecossistema marinho local. Porém, os engenheiros garantem que as técnicas aplicadas minimizarão os danos ao meio ambiente.
Outro desafio é o custo elevado. A parceria público-privada é considerada essencial para viabilizar o financiamento.
Além disso, a previsão de uma concessão por 30 anos assegura que a manutenção do túnel seja sustentável no longo prazo.
Quando as obras começam?
A previsão oficial é que as obras sejam iniciadas em 2025, desde que o projeto receba aprovação rápida do TCU.
O cronograma depende do cumprimento das últimas etapas burocráticas, incluindo o edital de leilão e a contratação da empresa responsável pela execução.
E você, acredita que o túnel submerso pode mudar a história da mobilidade no Brasil? Ou o alto custo e desafios ambientais comprometerão esse sonho?
Um projeto que já tem mais de 80 anos, finalmente vai sair do papel
Se essa obra fosse gerenciada pelo governo federal, provavelmente seria mais um ponto pra desvio de dinheiro, mas com ficará sob o comando do Tarcísio, aí tem credibilidade.
Se essa obra foce do governo federal eu acredito que seria só mais um monte de entulho como fizeram com a transposição do são Francisco, mas como o Governador TARCÍSIO está a frete deu credibilidade.