Prestador de serviços e MEI na área de transportes é profundamente impactado com eleições de 2022: como ela pode impactar o setor e estagnar a economia com preços de frete e diesel?

Ao menos 35% dos entrevistados na pesquisa realizada pela Deloitte Global acreditam que o ano de eleições impacta o PIB e o bolso dos prestadores de serviços e MEI no setor de transportes. 

O gerente administrativo da TKE Logística, Franco Gonçalves, afirmou que o ano de eleições causa uma série de preocupações no setor de  logística e transporte, principalmente para quem atua como prestador de serviços e MEI, microempreendedor individual. De acordo com ele, agora é o momento ideal para analisar quais são os impactos da área na escolha de cada um dos candidatos. Segundo pesquisas levantadas pelo portal do Datafolha, é estimado que Luiz Inácio Lula da Silva, que já esteve na administração do país por 8 anos, e Jair Bolsonaro, atual presidente da República, estejam entre as alternativas mais fortes do primeiro turno. 

As instabilidades no setor de transportes, prestadores de serviços e MEI estarão mais fortes no ano de 2023, visto que não há uma criação de projeto específico. Durante o ano de 2021, entretanto, houve a criação do MEI caminhoneiro, que permitiria que os cidadãos se tornassem caminhoneiros pagando apenas um pequeno valor de DAS por mês. O DAS serviria, segundo o governo federal, para arrecadar tributos e contribuir para o INSS, para ter direito à aposentadoria e diversos outros benefícios. 

O que é o MEI caminhoneiro, criado pelo governo em 2021 e que entrou em vigor em 2022? 

Poucos representantes nas eleições deste ano 

O setor de transportes reclama sobre a pouca representatividade neste ano. Apesar disso, algumas figuras acabam recebendo destaque, como no caso de Ari Rabaiolli, ex-presidente da Fetrancesc e proprietário da Aceville Transportes, ele se candidatou para fazer parte da política e afirma que criará uma série de projetos empreendedores para este ramo. 

As eleições impactam a economia  globalmente e podem fazer com que o PIB, Produto Interno Bruto, se mantenha estagnado. Em suma, uma pesquisa global realizada pela  Deloitte Global com ao menos 491 candidatos, é estimado que 68% deles acreditam que as eleições impactam negativamente a economia.  Cerca de 35% deles afirmam que o impacto pode cair sobre o PIB, Produto Interno Bruto. 

Resultado das eleições causa receio entre os investidores 

O governo de Bolsonaro foi destinado para os investidores em Tesouro Direto, ações voltadas a óleo e gás e renda fixa com taxa Selic em mais de 13%. Esses investidores sentem receio de que, com a possível entrada do governo petista, a Selic volte a cair e a Petrobras perca as suas chances de mercado para continuar acompanhando o preço externo. 

Ambos os candidatos, tanto Jair Bolsonaro quanto Luiz Inácio Lula da Silva, já se manifestaram sobre possíveis projetos que têm para 2023, caso sejam eleitos, não somente no setor de caminhoneiros, MEI e prestador de serviços, como também em outros setores fortalecedores da economia, como a mineração. O petista, por exemplo, já afirmou que não voltará a negociar com os garimpeiros e lutará massivamente contra a retirada de metais pesados do solo, que podem poluir o bioma brasileiro. Lula também se mostra contra ao desmatamento da Amazônia, enquanto isso, Bolsonaro afirma que,  somente poderá  investir no não desmatamento, em caso de investimentos  vindos de outros países.