EUA e União Europeia endurecem sanções à Rússia após impasse diplomático. Putin enfrenta o maior bloqueio econômico desde o início da guerra.
EUA e União Europeia anunciam novas sanções e elevam tensão geopolítica com a Rússia
A crise entre EUA, União Europeia e Rússia voltou a esquentar. Nesta quarta-feira (22), o presidente americano Donald Trump anunciou um novo pacote de sanções econômicas contra Moscou, após perder a paciência com a falta de avanços para encerrar a guerra na Ucrânia.
Ao mesmo tempo, a União Europeia (UE) confirmou mais uma rodada de restrições, ampliando a pressão sobre o governo de Vladimir Putin.
Trump havia adiado as punições por meses, na esperança de uma nova reunião diplomática com o líder russo. No entanto, depois do fracasso nas tentativas de diálogo, decidiu agir com força total.
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“Cada vez que falo com Vladimir, tenho boas conversas. Depois, elas não levam a lugar nenhum”, afirmou o presidente americano, visivelmente irritado.
Sanções atingem gigantes do petróleo russo
As novas sanções dos EUA têm como alvo as duas maiores empresas de energia da Rússia: Rosneft e Lukoil.
As medidas incluem o congelamento de ativos das companhias em território americano e proíbem negócios com empresas dos Estados Unidos.
Segundo o secretário do Tesouro, Scott Bessent, as ações representam “um aumento substancial das sanções” e refletem a crescente frustração de Washington com o Kremlin.
“Dada a recusa do presidente Putin a encerrar essa guerra sem sentido, o Tesouro está sancionando as duas maiores empresas petrolíferas da Rússia que financiam a máquina de guerra do Kremlin”, declarou Bessent.
Além disso, o governo americano espera que as medidas tenham um impacto direto na economia russa e reduzam o financiamento das operações militares na Ucrânia.
“Estas são sanções enormes, e esperamos que não durem muito. Esperamos que a guerra seja resolvida”, completou Trump, em tom de advertência.
União Europeia endurece o bloqueio e amplia lista de sanções
Enquanto os Estados Unidos endurecem o tom, a União Europeia segue o mesmo caminho.
Bruxelas anunciou o 19º pacote de sanções desde o início da invasão russa à Ucrânia, com o objetivo de cortar as fontes de financiamento de Moscou.
Entre as novas medidas, o bloco decidiu proibir totalmente a importação de gás natural russo a partir de 2027, além de incluir mais de 100 navios da chamada “frota fantasma” — petroleiros antigos usados para driblar restrições internacionais.
Além disso, a UE impôs restrições a diplomatas russos suspeitos de atividades de espionagem em países europeus.
De acordo com um porta-voz europeu, “ninguém quer perder tempo. O objetivo é pressionar Putin até que a guerra acabe”.
Geopolítica em alerta: sanções reacendem tensão global
As medidas simultâneas de EUA e União Europeia elevam ainda mais a tensão geopolítica mundial.
Por um lado, Washington busca acelerar o fim do conflito. Por outro, Moscou enxerga as novas sanções como um ataque direto à sua soberania.
Analistas afirmam que a ofensiva econômica pode gerar efeitos colaterais, afetando cadeias globais de energia e comércio.
Ainda assim, os líderes ocidentais acreditam que as sanções são a ferramenta mais eficaz para enfraquecer o Kremlin sem ampliar o conflito militar.
O impacto e os próximos passos
Especialistas avaliam que essa nova rodada de sanções representa uma mudança de postura de Trump, que vinha tentando manter um diálogo pragmático com Putin.
Agora, com o fracasso das negociações, os Estados Unidos adotam uma estratégia mais dura e alinhada com a União Europeia.
Assim, o eixo ocidental reforça sua mensagem: enquanto a guerra persistir, a Rússia enfrentará um cerco econômico cada vez mais rígido.
Para muitos observadores, esse é um sinal claro de que a geopolítica global entrou em uma nova fase — mais tensa, imprevisível e polarizada.
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