Quadrilha responsável por roubar 14 milhões de litros de petróleo da Petrobras, agia no estado do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo
Conhecido como “Barão do Petróleo”, Denilson Silva Pessanha, ex-vereador de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, é apontado como o chefe de uma das maiores quadrilhas de roubo de combustíveis de oleodutos da Petrobras. Procurando emprego? Envie agora o seu currículo, Contratos da Transocean com a Petrobras, demanda vagas para prestação de serviços de perfuração offshore de poços de petróleo e gás
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A ação da Polícia Civil em conjunto com o Ministério Público do Rio de Janeiro visa cumprir 7 mandados de prisão e 11 de busca e apreensão. A operação Sete Capitães ocorre na capital, nos municípios de Macaé, Quissamã, Carapebus, Rio das Ostras e Casimiro de Abreu, e em Rolândia, no Paraná.
O Barão do Petróleo, foi Preso na manhã de ontem (05/11) no Espírito Santo, por policiais civis da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados ( DDSD) em Vila Velha e levado de volta para o Rio.
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A quadrilha é acusada de dar um prejuízo em torno de R$ 33 milhões por furtar cerca de 14 milhões de litros de petróleo, entre junho de 2015 e março de 2017.
De acordo com a Polícia Civil, Denilson, um dos bandidos mais procurados do Rio de Janeiro não tinha carro próprio, mudou de nome e de família na tentativa de se esconder.
“Ele nem tinha carro. Usava veículos de aplicativos para não chamar atenção. Morava em um apartamento simples, mas tinha um vida de luxo. No Espírito Santo, possuía seis postos de gasolina em várias cidades, tudo em nome de terceiros”, informou o delegado Felipe Curi, diretor do Departamento de Polícia Especializada (DGPE).
Denilson tinha a imagem de um empresário bem-sucedido e levava uma vida discreta, medida para não levantar suspeitas da polícia local. De acordo com a Polícia Civil, todo o patrimônio foi conquistado com o furto de combustível diretamente dos oleodutos da Petrobras.
Os agentes localizaram e prenderam o Barão do Petróleo com base em informações do Setor de Inteligência e do Disque-Denúncia. No Portal dos Procurados, a recompensa por informação sobre o seu paradeiro era de R$ 5 mil.
Mesmo vivendo na cidade capixaba, as investigações mostraram que Maninho do Posto continua explorando o furto de combustíveis em oleodutos da Petrobras na Baixada Fluminense.
— Embora movimentasse uma quantia vultosa com o furto de combustível, Denilson Pessanha levava uma vida discreta e adotava uma série de artifícios para não chamar a atenção. Ele estava tão confiante de que não seria localizado, que ficou surpreso quando eu e minha equipe chegamos. Não ofereceu resistência e pouco falou. Antes que ele entre no sistema penitenciário, ainda quero ouvi-lo na delegacia — disse o delegado André Leiras, titular da DDSD.
Nota da Petrobras
A Petrobras e a Polícia Civil do Rio de Janeiro assinaram na manhã desta sexta-feira (6/11) um Termo de Cooperação para a troca de informações de inteligência de segurança pública de interesse mútuo. O acordo permitirá à Petrobras atuar de forma mais preventiva na proteção e segurança de suas instalações e dos seus colaboradores, principalmente no que diz respeito ao combate ao furto de combustíveis em dutos.