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Presidente da White Martins acredita que hidrogênio verde pode substituir diesel nos veículos e garantir transporte mais sustentável

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 22/06/2022 às 11:35
Com a instabilidade do mercado nacional de combustíveis cada vez mais forte, o presidente da White Martins comentou sobre a utilização do hidrogênio verde como alternativa ao diesel nos veículos para garantir um transporte mais sustentável e barato.
Fonte: Canva

Com a instabilidade do mercado nacional de combustíveis cada vez mais forte, o presidente da White Martins comentou sobre a utilização do hidrogênio verde como alternativa ao diesel nos veículos para garantir um transporte mais sustentável e barato.

O presidente da White Martins América Latina, Gilney Bastos, comentou na segunda-feira, (20/06), sobre o cenário atual dos combustíveis no Brasil e as possíveis alternativas sustentáveis e econômica para contornar a instabilidade no setor. Assim, o CEO acredita que a utilização do hidrogênio verde como substituto do diesel nos veículos pode ser a melhor opção para o transporte no Brasil, em meio a um cenário de uma crescente nos preços dos combustíveis fósseis, como a gasolina e o próprio diesel.

Utilizar hidrogênio verde como substituto do diesel nos veículos pode ser alternativa viável para setor de transporte no Brasil, diz presidente da White Martins

A recente divulgação de mais um reajuste nos preços dos combustíveis fósseis no Brasil por parte da Petrobras fez com que o assunto das alternativas ao diesel e à gasolina voltasse a tona no país. Assim, diversos especialistas comentaram sobre o tema durante os últimos dias e, entre eles, o presidente da White Martins apontou uma solução viável para os veículos pesados no Brasil, a utilização de hidrogênio verde. 

Segundo o CEO da empresa de energia, é possível substituir o diesel, que atualmente sofre risco de desabastecimento no país, pelo hidrogênio verde para garantir um transporte mais sustentável e eficiente nesses veículos.

Gilney Bastos acredita que as longas distâncias rodoviárias vistas no Brasil podem ser perfeitas para que a utilização do hidrogênio verde em veículos de cargas pesadas seja adotada ao longo dos próximos anos. Isso, pois o combustível não só vem de uma fonte renovável e totalmente limpa, como também pode ser a principal alternativa para o momento atual do país. 

Outro ponto que, segundo o CEO da White Martins, contribui para um cenário favorável à utilização de hidrogênio verde no setor de transporte nacional é a concentração do transporte no modal rodoviário.

Isso, pois essa característica acentua a constante necessidade do país buscar novas alternativas para se tornar cada vez menos dependente do mercado nacional. E, com uma grande capacidade para a produção de hidrogênio verde, não há impasses para que o Governo Federal comece a investir nesse segmento ao longo do ano de 2022. 

Produção de hidrogênio verde no Brasil vem crescendo e Gilney Bastos acredita que esse é o momento ideal para utilizar o combustível nos veículos pelo país 

Bastos continuou a comentar sobre o cenário atual dos combustíveis no país e destacou a forte dependência de apenas um tipo de modal de transporte no território nacional: “O Brasil carece de ferrovias. Então, a competitividade do hidrogênio na mobilidade hoje em dia está muito mais voltada no transporte pesado. Hoje é feito com diesel, com muitas brigas, muitas situações que são reflexo que ocorre lá fora. O hidrogênio é muito competitivo para isso”.

Além disso, ele também ressaltou que o momento atual para a produção de hidrogênio verde no país está altamente favorável a essa iniciativa, uma vez que a própria empresa está com projetos para o território nacional.

A White Martins possui memorandos de entendimento para produção de hidrogênio verde, feito a partir de eletrólise com energia elétrica renovável, no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Ceará, e pretende expandir os negócios ao longo dos próximos anos. 

Assim, com novos empreendimentos sendo formados no Brasil e o hidrogênio verde crescendo significativamente ao longo dos próximos anos, é o momento ideal para o setor de transporte diversificar o abastecimento desses veículos e começar a buscar uma alternativa mais rentável, sustentável e eficiente.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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