Presidente da General Motors, Mark Reuss, afirma que a fabricante não quer copiar a tecnologia chinesa, mas superá-la com inovação, novas baterias e forte investimento em pesquisa e desenvolvimento.
O presidente da General Motors, Mark Reuss, deixou claro que a estratégia da fabricante norte-americana é vencer a concorrência chinesa com inovação própria.
“Temos que ser melhores que os carros chineses”, afirmou durante um podcast nos Estados Unidos, destacando que o objetivo da empresa não é copiar a tecnologia asiática.
Investimentos para liderar a corrida dos elétricos
Desde 2019, Reuss lidera a companhia ao lado da CEO Mary Barra e defende uma postura ambiciosa diante da forte competição no setor automotivo.
-
Chevrolet Onix 2026 evoluiu correia banhada a óleo, ganhou multimídia de 11″, direção refinada e pacote completo de série: será que supera HB20, Argo e Yaris?
-
SUV médio da Chevrolet com motor 1.5 turbo, piloto automático e faróis full LED tem queda de preço de quase R$ 76 mil; conheça o Chevrolet Equinox RS
-
Em 2014, engenheiros canadenses construíram o primeiro carro funcional feito inteiramente de gelo: pesando quase 5 toneladas e montado sobre um chassi de Chevrolet Silverado, o veículo rodou 1,6 km a 20 km/h antes de começar a derreter
-
BYD destrona Tesla e vira a nova rainha dos carros elétricos em 2025
Ele explicou que superar os rivais exige mais do que replicar soluções já existentes. “Simplesmente não podemos copiar a maneira como eles fazem as coisas. Temos que ser melhores”, reforçou.
A empresa aposta pesado em pesquisa e desenvolvimento para alcançar esse objetivo.
Um dos focos é a criação de baterias mais baratas, projeto que utiliza a mesma tecnologia explorada simultaneamente pela Ford.
Essa estratégia, segundo Reuss, permitirá à GM expandir seu portfólio de veículos elétricos e manter relevância em um mercado cada vez mais competitivo.
Combustão ainda tem papel estratégico
Apesar do investimento maciço em eletrificação, a General Motors não pretende abandonar seus modelos a combustão.
“Acho que somos muito sortudos como empresa por termos um portfólio de veículos elétricos e também motores de combustão interna”, afirmou o executivo.
O bom desempenho comercial dos veículos movidos a gasolina e diesel continua sendo essencial para sustentar a estratégia tecnológica da companhia. “[Nossas vendas são] o que impulsiona o reinvestimento em P&D e tecnologia para ter sucesso tanto com nossos veículos elétricos quanto com os de combustão interna”, explicou Reuss.
Futuro e cautela com esportivos elétricos
O presidente também comentou sobre o futuro dos elétricos, prevendo que eles se tornarão cada vez mais comuns e acessíveis à medida que os custos diminuírem.
Questionado sobre a possibilidade de lançar um Chevrolet Corvette elétrico, nos moldes do Dodge Charger, Reuss preferiu não se comprometer e resumiu: “Ainda não”.
Com informações de hibridosyelectricos.