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Prepare-se para o fim das redes sociais ‘de graça’: Instagram testa assinatura sem anúncios no Reino Unido e a conta pode chegar ao Brasil ainda em 2025

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 30/09/2025 às 11:42
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O Instagram iniciou no Reino Unido a oferta de uma versão sem anúncios e pode levar a assinatura paga para o Brasil em 2025, sinalizando uma transformação profunda no modelo de negócios das redes sociais, que passam a cobrar pelo acesso em vez de depender apenas de publicidade.

O modelo de negócios que tornou as redes sociais populares no mundo todo pode estar prestes a mudar. O Instagram, controlado pela Meta, iniciou no Reino Unido a oferta de uma versão paga sem anúncios. A medida abre caminho para um futuro em que o acesso às redes sociais deixe de ser gratuito, exigindo dos usuários a escolha entre arcar com uma assinatura ou conviver com publicidade constante.

Se a novidade avançar, há grande chance de chegar ao Brasil já em 2025. O movimento reflete tanto pressões regulatórias na Europa quanto a necessidade da empresa de diversificar suas fontes de receita. E levanta uma questão central: até que ponto os brasileiros estariam dispostos a pagar por um serviço que, até hoje, sempre foi gratuito?

Por que o Instagram decidiu testar o modelo pago

A Meta construiu sua fortuna baseada na publicidade: cerca de 97% de sua receita mundial vem de anúncios.

Esse modelo, embora lucrativo, enfrenta limites cada vez maiores, especialmente na Europa, onde regulações de privacidade e regras antitruste restringem a coleta de dados para segmentação de anúncios.

Para contornar o problema, a empresa iniciou testes no Reino Unido oferecendo versões pagas de Facebook e Instagram.

Quem paga não vê publicidade, mas quem opta por permanecer no modelo gratuito continua exposto a anúncios e coleta de dados.

Essa estratégia cria uma nova linha de receita, semelhante ao que já ocorre em serviços de streaming.

Quanto pode custar e como afetaria os brasileiros

No Reino Unido, os valores partem de 2,99 euros mensais, algo próximo de R$ 20 em conversão direta.

Para o padrão de renda brasileiro, esse preço pode pesar no orçamento, ainda mais considerando que muitos já pagam por serviços de streaming, jogos e aplicativos.

No Brasil, onde o Instagram concentra a maior parte do tempo de uso entre as redes sociais, a adoção desse modelo teria impacto imediato.

Milhões de pessoas teriam de escolher entre pagar para não ver anúncios ou aceitar a experiência atual, cada vez mais saturada de publicidade.

O papel dos governos e o risco de taxação

Além das empresas, governos também estão atentos.

A discussão sobre regulamentação e tributação das big techs já entrou na pauta de países como Brasil e membros da União Europeia.

No caso brasileiro, declarações recentes mostram interesse em cobrar impostos sobre a receita das plataformas digitais.

Se o modelo pago se consolidar, o cenário tende a se complicar: usuários pagariam às redes sociais e, indiretamente, também ao governo por meio de impostos sobre esse novo tipo de serviço.

Esse movimento pode transformar o que antes era visto como lazer gratuito em mais uma despesa mensal para famílias e jovens.

O futuro das redes sociais: fim do “tudo grátis”?

O modelo testado pelo Instagram segue uma tendência que já aparece em outros setores.

Plataformas de streaming, como Netflix e Prime Video, começaram oferecendo serviços sem anúncios, depois introduziram publicidade e, em seguida, criaram planos mais caros para removê-la.

Agora, o mesmo formato se aproxima das redes sociais.

O risco é que o efeito cascata atinja também TikTok, YouTube e outras plataformas.

Se a cobrança virar regra, o acesso gratuito pode se tornar cada vez mais limitado e a internet que conhecemos hoje mudará radicalmente.

A chegada da assinatura paga do Instagram no Reino Unido abre um precedente que dificilmente ficará restrito à Europa.

Com os testes em andamento e a dependência da Meta em diversificar suas receitas, o Brasil pode ser um dos próximos destinos dessa mudança.

E você, estaria disposto a pagar para usar o Instagram sem anúncios? Acha que o modelo pago vai se espalhar para todas as redes sociais? Deixe sua opinião nos comentários — queremos ouvir a visão de quem vive essa realidade no dia a dia.

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Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 7.000 artigos publicados nos sites CPG, Naval Porto Estaleiro, Mineração Brasil e Obras Construção Civil. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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