Edifício central de Curitiba, abandonado por mais de duas décadas, ganha novo projeto residencial e volta a movimentar a paisagem urbana com propostas inovadoras para moradores e frequentadores do centro.
No coração de Curitiba, na esquina da Rua Presidente Faria com Alfredo Bufren, foi retomada a reforma de um edifício que ficou paralisado por cerca de 26 anos.
Conforme informações do jornal Tribuna, o prédio, batizado originalmente como Centro Empresarial Roberto Schiebler, encontrou novo fôlego após décadas de abandono.
A construção, projetada pelo arquiteto Cláudio Antônio Castro De Orte e iniciada em 1996 pela Weber Construções, estava prevista para ser entregue em 2000.
-
Receita confirma: seu nome pode ir para a Serasa se o IPVA não for pago, independentemente do valor da inadimplência registrada
-
Passo a passo para garantir sua CNH GRÁTIS já está em vigor e cobre todos os custos do processo em 2025
-
O mega projeto de São Paulo que está impressionando a América: Rodoanel Norte terá 107 viadutos, 7 túneis, investimento de R$ 3,4 bilhões e promessa de tirar 84 mil veículos por dia da Marginal Tietê
-
Descoberta no Brasil revela rochas com até 6 vezes mais terras raras que as da China: o que isso muda para a indústria global de tecnologia?
O projeto incluía 22 pavimentos com salas comerciais e uma galeria no térreo.
No entanto, a obra foi suspensa em 1998 por problemas de financiamento e permaneceu inacabada desde então.
Durante o período de inatividade, o edifício se transformou em um “esqueleto urbano”, conforme descrevem moradores.
Sem acabamento, foi ocupado informalmente por pessoas em situação de vulnerabilidade e usado como estacionamento improvisado.
Agora renomeado como Noov CWB, o imóvel está passando por uma reforma completa.
A nova proprietária afirma que as obras estão aproximadamente 40% concluídas — um indicativo de avanço após mais de duas décadas de estagnação.
Diferentemente do projeto original, o empreendimento terá foco residencial.
A proposta atual prevê studios com áreas entre 21 m² e 59 m², além de apartamentos de dois dormitórios com 59,92 m².
O residencial oferecerá ainda estruturas como academia, coworking, quadra de beach volley, espaço kids, espaço gourmet, lavanderia, pet place, playground, horta coletiva, churrasqueiras, praça com pergolado e marketplace.
O projeto também visa integrar o Noov CWB à Praça do Ciclista, localizada no cruzamento da Presidente Faria com a Rua São Francisco.
Essa articulação urbana favorece a mobilidade e o convívio público.
Retrospectiva e transformação urbana
A paralisação da obra em 1998 passou a ser emblemática na paisagem de Curitiba.
O imponente esqueleto de concreto contrastava com a movimentada região central e era alvo de críticas por representar desperdício de investimentos.
Com a retomada, o Noov CWB surge como um símbolo de revitalização urbanística.
A transformação de um prédio comercial inacabado em complexo residencial com diversas infraestruturas indica uma mudança no uso do espaço, alinhada às novas demandas da cidade.
Impacto imobiliário e urbano
A opção por apartamentos compactos atende a uma tendência crescente nos centros urbanos: moradia funcional para solteiros, casais jovens ou profissionais em mobilidade.
A presença de áreas compartilhadas — coworking, horta coletiva e espaços de convivência — reforça o conceito de uso misto e favorece a sociabilização.
A conexão com a Praça do Ciclista e a criação de áreas de lazer e esportes no entorno também evidenciam a proposta de promover mais vida pública na região, além de reforçar a segurança com fluxo constante de pessoas.
Situação das obras
Segundo dados fornecidos pela administração do empreendimento, aproximadamente 40% do acabamento foi executado.
Porém, não foi possível encontrar informações públicas sobre prazos de conclusão ou estimativa para entrega dos apartamentos.
Também não há dados divulgados sobre valores de venda ou locação das unidades, o número total de vagas de garagem ou a previsão de incorporação formal do projeto ao registro imobiliário da cidade.
Essas informações não estão disponíveis nos canais oficiais até o momento.
Você acredita que a transformação de prédios abandonados em espaços residenciais com infraestrutura compartilhada pode ser um modelo efetivo para revitalizar centros urbanos no Brasil?