Com quase 60 cm de crânio e hábitos de emboscada, novo fóssil encontrado na Namíbia surpreende cientistas e desafia teorias sobre o clima pré-dinossauros
Em 2025, pesquisadores anunciaram a descoberta de um novo predador pré-histórico, o Gaiasia jennyae. O fóssil foi encontrado na Namíbia, em uma região que fazia parte do antigo supercontinente Gondwana. O animal viveu há cerca de 280 milhões de anos, muito antes do surgimento dos dinossauros.
A descoberta chamou atenção por diversos motivos. Um deles é o ambiente onde o fóssil foi encontrado: uma região de pântanos com áreas geladas.
Esse tipo de local não era considerado comum para grandes predadores da época, o que levou cientistas a repensarem algumas ideias sobre o clima e a fauna do período Permiano.
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Crânio gigante e dentes afiados
O Gaiasia jennyae se destaca por seu crânio imponente. Com quase 60 centímetros de comprimento, a cabeça do animal era equipada com dentes longos e afiados. A mandíbula também era poderosa, adaptada para segurar e cortar presas de médio porte.
Segundo os paleontólogos, o formato do crânio é pouco comum entre os fósseis conhecidos do período. Essa diferença sugere que o animal pode pertencer a uma linhagem evolutiva própria.
Além disso, o corpo do Gaiasia jennyae parece ter sido ideal para se esconder em vegetações aquáticas e atacar por emboscada.
Um caçador do frio
Outro detalhe importante é que esse predador viveu em um ambiente que alternava entre áreas úmidas e geladas. Isso mostra que grandes animais carnívoros podiam sobreviver em climas extremos.
A presença desse fóssil reforça a ideia de que a fauna do Permiano era mais adaptável e diversificada do que se imaginava.
Até então, a maior parte dos fósseis de vertebrados terrestres do Permiano havia sido encontrada em regiões mais quentes, como América do Norte e Europa.
O achado na Namíbia amplia esse mapa e mostra que esses animais também existiam em partes mais frias do planeta.
Impacto nos estudos evolutivos
O Gaiasia jennyae é classificado como um tetrápode, grupo que reúne todos os vertebrados terrestres. A descoberta amplia o conhecimento sobre a presença desses animais no Gondwana e indica que eles conseguiam se adaptar a vários tipos de ambiente.
Isso pode levar os cientistas a reverem hipóteses antigas sobre como os tetrápodes se espalharam pelo planeta e como evoluíram em diferentes ecossistemas. O fóssil encontrado é considerado uma peça-chave para entender melhor esse processo.
Homenagem a Jenny Clack
O nome Gaiasia jennyae foi escolhido em homenagem à paleontóloga Jenny Clack. Ela é reconhecida por seus estudos sobre a transição dos vertebrados da água para a terra. A escolha do nome destaca a importância do fóssil para a compreensão dessa fase evolutiva.
Com traços únicos e bem preservados, o novo predador ajuda a revelar um pedaço da história da vida na Terra que ainda estava escondido. A descoberta reforça a importância de explorar novas regiões em busca de fósseis inéditos.
Com informações de O Antagonista.
Uau, que matéria mal feita, com ilustrações piores ainda, que NADA tem a ver com o **** encontrado. Tentem verificar o artigo original ou, se não conseguirem entender, convidem um especialista para revisar seus textos da próxima vez.