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Preços da construção sobem em abril com impacto da mão de obra e reajuste de materiais

Publicado em 12/05/2025 às 18:32
Os preços da construção subiram 0,46% em abril, segundo o SINAPI do IBGE, com impacto nos custos de materiais e mão de obra; Nordeste lidera alta com destaque para a Bahia.
Os preços da construção subiram 0,46% em abril, segundo o SINAPI do IBGE, com impacto nos custos de materiais e mão de obra; Nordeste lidera alta com destaque para a Bahia. Imagem: Canva.
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Os preços da construção subiram 0,46% em abril, segundo o SINAPI do IBGE, com impacto nos custos de materiais e mão de obra; Nordeste lidera alta com destaque para a Bahia.

Os preços da construção registraram nova alta em abril, com variação de 0,46% no Índice Nacional da Construção Civil (SINAPI), divulgado na quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O número representa um avanço de 0,11 ponto percentual em relação ao mês anterior, quando a taxa foi de 0,35%. O custo médio do setor, por metro quadrado, passou de R$ 1.810,25 em março para R$ 1.818,64 em abril, refletindo elevações tanto nos materiais quanto na mão de obra.

Materiais e mão de obra impactam custo da construção

Em abril, a parcela referente aos materiais teve uma variação de 0,31%, levemente inferior à de março (0,35%), mas acima da taxa observada em abril de 2023 (0,11%). Com isso, o custo médio dos insumos chegou a R$ 1.046,66 por metro quadrado.

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Já a mão de obra apresentou uma alta mais expressiva, de 0,68%, puxada principalmente por acordos coletivos firmados no período. O valor médio dessa parcela foi de R$ 771,98.

“Influenciada por acordos coletivos firmados, a parcela da mão de obra apresentou alta de 0,32 ponto percentual em comparação a março (0,36%). Já em relação a abril de 2023 (0,83%), houve queda de 0,15 ponto percentual”, destacou Augusto Oliveira, gerente da pesquisa do IBGE.

Nordeste lidera variação regional com alta puxada pela Bahia

Entre as regiões brasileiras, o Nordeste liderou o avanço nos preços da construção em abril, com alta de 0,74%, resultado diretamente impactado por reajustes na Bahia, onde foram fechados acordos coletivos com categorias profissionais.

O estado baiano, inclusive, teve a maior taxa do país, com crescimento de 2,32% no mês.

As demais regiões apresentaram variações mais moderadas: Norte (0,25%), Sudeste (0,37%), Sul (0,42%) e Centro-Oeste (0,26%).

No acumulado dos últimos 12 meses, o SINAPI registrou alta de 4,74%, superando levemente os 4,69% dos 12 meses anteriores.

O índice segue como referência essencial para orçamentos de obras públicas e privadas no Brasil, sendo amplamente utilizado por engenheiros, construtoras e governos.

Sobre o SINAPI

Criado em 1969, o Índice Nacional da Construção Civil (SINAPI) tem como missão mensurar os custos e variações no setor da construção civil em todo o território nacional, contribuindo com dados fundamentais para a formulação de políticas públicas e análise de mercado.

Com informações do IBGE.

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Andriely Medeiros de Araújo

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