Preço do Petróleo cai depois que milhares de cidadãos chineses foram às ruas para protestar contra o endurecimento das restrições
O preço dos futuros de petróleo caiu mais de 3% nesta manhã (segunda-feira, 28 de fevereiro), nas bolsas estrangeiras. A pressão se soma aos temores sobre a demanda decorrente de protestos contra a política do governo chinês. O presidente Xi Jinping pretende implementar uma abordagem de tolerância zero ao Covid-19.
Embora a maior parte do resto do mundo tenha relaxado as restrições, o presidente Xi Jinping garantiu que a China continuará a aderir à sua “política zero de Covid-19”.
Um dia adicional de protestos resultou em manifestantes e policiais em Xangai se enfrentando na noite do último domingo, conforme relatado pela agência de notícias chinesa.
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Uma reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+) está marcada para o dia 4 de dezembro, e o mercado pode ainda está antecipando o resultado desta reunião.
No último encontro, que aconteceu em outubro, o grupo chegou a um acordo para reduzir sua meta de produção em 2 milhões de barris por dia até 2023.
Por volta das 8h21 (horário de Brasília), o preço do barril de petróleo WTI era negociado em queda de 2,78%, a $74,16. Pouco antes, o preço do petróleo caía para o menor nível desde 4 de janeiro, sendo negociado com queda de mais de 3%.
No mesmo período, o tipo Brent teve uma queda de 2,86%, resultando em um preço de 81,32 dólares por barril. Atingiu o nível mais baixo desde 22 de dezembro de 2021.
Cidadãos chineses vão às ruas contra o endurecimento das restrições impostas pelo governo e movimento faz preço do petróleo cair
Para expressar sua desaprovação aos limites impostos pelo governo, milhares de cidadãos chineses saíram às ruas carregando folhas de papel em branco. A tática é um esforço para mostrar insatisfação, mas evitando violar a lei no país, no processo de fazê-lo.
Ao realizar esta manifestação, o povo chinês está reiterando o simbolismo dos papéis em branco que foram utilizados em Hong Kong durante as manifestações contra a legislação de segurança nacional implementada no ano de 2020.
A portaria, aplicada por Pequim, introduziu um conjunto de sanções destinadas a controlar as manifestações públicas de dissidência ao governo do Partido Comunista no antigo território britânico. Esses protestos ocorreram em Hong Kong na época.
A instabilidade que vem ocorrendo na China pode dificultar o reinício da economia local. Em conjunto com o aumento das taxas de juros que foram implementadas pelo Federal Reserve, isso fez com que os investidores antecipassem um enfraquecimento adicional na economia do país.