Ajustes simples em aparelhos domésticos podem transformar o valor da conta de energia, evitar desperdícios e combater vilões silenciosos do consumo. Mudanças na rotina são capazes de trazer economia significativa nas despesas mensais.
Em meio à escalada dos preços da energia elétrica, um ajuste simples no uso dos eletrodomésticos pode resultar em uma redução significativa na conta de luz mensal, beneficiando diretamente o orçamento das famílias brasileiras.
Práticas diárias, muitas vezes negligenciadas, como o hábito de deixar aparelhos conectados na tomada mesmo fora de uso, alimentam o chamado consumo fantasma e contribuem para o aumento silencioso dos gastos residenciais.
Entender quais equipamentos mais consomem energia e aplicar pequenas mudanças nos hábitos pode ser determinante para evitar desperdícios e surpresas no fim do mês.
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Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), o uso racional dos eletrodomésticos e a escolha adequada de equipamentos eficientes são fatores essenciais para a economia de energia nas residências.
O refrigerador, por exemplo, é responsável por cerca de 30% do consumo total de eletricidade em uma casa, pois permanece ligado ininterruptamente para conservar alimentos.
Outros aparelhos, como televisão, lavadora de roupas, computadores e aparelhos de ar-condicionado, também figuram entre os principais vilões do orçamento energético.
Eletrodomésticos que mais consomem energia elétrica
Entre os equipamentos que mais impactam a conta de luz, o refrigerador lidera a lista.
Além de operar 24 horas por dia, o uso inadequado, como abrir frequentemente a porta ou não vedá-la corretamente, pode elevar ainda mais o consumo.
Televisores modernos, especialmente os de tela grande e com tecnologias como plasma, também se destacam por demandar mais energia, enquanto modelos LED são considerados mais econômicos.
O computador ou notebook, cada vez mais presente no cotidiano das famílias, exige atenção especial: manter acessórios desnecessários conectados ou não desligar totalmente o aparelho ao final do uso são práticas que contribuem para o aumento do consumo.
Outro ponto relevante é o chamado consumo fantasma – termo que se refere à energia consumida por dispositivos eletrônicos mesmo quando estão em modo de espera (standby) ou aparentemente desligados, mas ainda conectados à tomada.
Segundo o Procel, esse desperdício pode representar até 12% do valor total da conta de energia de uma residência.
Carregadores, micro-ondas, televisores, computadores e aparelhos de som, quando mantidos em standby, continuam demandando energia elétrica sem que haja uso efetivo.
Hábitos que reduzem a conta de luz
Diversas estratégias simples podem ser incorporadas à rotina doméstica para minimizar o gasto energético e combater o consumo fantasma.
Entre as principais recomendações estão:
- Desconectar equipamentos da tomada quando não estiverem em uso, especialmente à noite ou durante longos períodos de ausência.
- Evitar o modo de espera (standby), optando sempre por desligar completamente os aparelhos.
- Dar preferência a eletrodomésticos que possuam selo Procel de eficiência energética categoria A, o que indica melhor desempenho e menor consumo.
- Realizar manutenção preventiva periódica nos equipamentos para garantir funcionamento eficiente.
- Utilizar a lavadora de roupas apenas com a carga máxima recomendada e priorizar ciclos com água fria.
- Ajustar o brilho de telas de computadores e televisores, além de desativar recursos e acessórios não utilizados.
Como escolher novos eletrodomésticos para economia de energia
A escolha consciente de novos eletrodomésticos tem impacto direto na conta de luz.
O primeiro passo é verificar a etiqueta de eficiência energética, obrigatória no Brasil, que classifica os aparelhos do mais econômico (letra A) ao menos eficiente (letra E).
Priorizar modelos com classificação A, além de considerar o tamanho e as funcionalidades de acordo com a real necessidade da residência, contribui para o uso racional de energia.
Refrigeradores desproporcionais ao tamanho da família ou aparelhos de climatização superdimensionados elevam o consumo desnecessariamente.
Outro aspecto relevante é optar por equipamentos com funções inteligentes, como modos econômicos, temporizadores e recursos de desligamento automático.
Esses diferenciais permitem ao consumidor adaptar o uso à rotina, evitando desperdícios.
Segundo o Procel, eletrodomésticos modernos, quando utilizados adequadamente, podem reduzir o consumo em até 50% em relação a modelos antigos e menos eficientes.
Mudanças simples para mais economia de energia elétrica
Atenção aos hábitos e escolhas conscientes durante a aquisição de novos equipamentos formam a base para uma rotina doméstica mais econômica e sustentável.
O simples gesto de desligar aparelhos da tomada pode evitar o acúmulo do consumo fantasma, enquanto a manutenção periódica e a preferência por modelos certificados promovem eficiência energética e segurança.
Além disso, ajustar comportamentos, como limitar o tempo de banho em chuveiros elétricos, aproveitar ao máximo a luz natural e monitorar periodicamente o consumo com a leitura do medidor, são medidas que ampliam ainda mais a economia.
Em momentos de alta nas tarifas de energia elétrica, essas ações ganham ainda mais relevância.
Segundo levantamento do Procel em junho de 2025, o potencial de economia nas residências pode ultrapassar 30% quando as boas práticas de uso e manutenção de eletrodomésticos são incorporadas à rotina.
Para famílias de baixa renda, os programas de incentivo à troca de aparelhos antigos por novos, oferecidos por concessionárias e governos estaduais, também são alternativas para reduzir o impacto da conta no orçamento mensal.
Diante do cenário atual, fica o questionamento: quais outras medidas simples você acredita que poderiam ser implementadas no seu dia a dia para combater o consumo fantasma e garantir mais economia na conta de luz?