Portugal confirma aporte no fundo de florestas tropicais
Em 6 de novembro de 2025, Portugal anunciou um aporte de 1 milhão de euros, equivalente a R$ 6,2 milhões, no Fundo de Florestas Tropicais (TFFF).
Assim, o país se tornou o primeiro da Europa a investir no mecanismo.
O mecanismo é uma das prioridades do governo brasileiro.
O Brasil já havia prometido US$ 1 bilhão ao fundo.
A Indonésia era a única nação que tinha seguido o mesmo caminho até então.
O primeiro-ministro Luis Montenegro afirmou que Portugal deseja participar desde o início.
Ele destacou a importância de fortalecer a preservação florestal.
Ele também ressaltou a necessidade de promover desenvolvimento econômico e social sustentável.
Lula reforça urgência climática e papel da Amazônia
Durante a Cúpula dos Líderes da COP30, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou que 2025 marca os 80 anos da ONU.
Ele lembrou que 2025 também marca dez anos do Acordo de Paris.
O acordo foi firmado em 2015.
Lula afirmou que 2024 foi o primeiro ano com temperatura média acima de 1,5°C em relação ao período pré-industrial.
O dado foi apresentado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
Segundo Lula, a COP30 será “a COP da verdade”.
Ele defendeu decisões concretas para reverter o desmatamento.
Ele também reforçou a importância de reduzir a dependência de combustíveis fósseis.
Além disso, ele afirmou que é urgente garantir financiamento climático adequado.
Principais pontos do discurso presidencial
Lula afirmou que a Amazônia é o principal símbolo ambiental do planeta.
Além disso, ressaltou que a região abriga a maior bacia hidrográfica existente.
O presidente também destacou a presença de milhares de espécies animais e vegetais.
Segundo ele, povos indígenas vivem sob um falso dilema entre preservação e desenvolvimento.
Ainda assim, esses povos conciliam ambos os desafios diariamente.
Lula afirmou que o Acordo de Paris reflete avanços e limites do multilateralismo.
Ele citou projeções que indicam aquecimento global de 2,5°C até 2100.
Consequentemente, destacou que essas projeções exigem respostas imediatas.
Segundo Lula, disputas geopolíticas desviam recursos essenciais para o clima.
Além disso, afirmou que 28 conferências climáticas foram necessárias para reconhecer a necessidade de abandonar combustíveis fósseis.
Ele lembrou que a COP29, em Baku, tratou da ampliação do financiamento climático.
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Belém como sede histórica da COP30
Lula destacou que esta é a primeira vez que uma COP ocorre no coração da Amazônia.
De acordo com ele, Belém oferece uma oportunidade única de contato direto com o bioma.
Assim, a escolha aproxima o mundo da realidade amazônica.
Além disso, permite observar desafios e riquezas ambientais.
O presidente agradeceu os trabalhadores que construíram e organizaram os espaços da conferência.
Por fim, afirmou que a COP30 precisa “empurrar o céu para cima”.
Ele usou a expressão para reforçar a urgência das decisões climáticas.



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