A empresa vencedora do leilão no Porto de Santana vai poder atuar por 25 anos na área com investimento inicial de R$ 43 milhões e previsão de gerar 600 empregos
Ontem, quarta-feira (22/09), a Caramuru Alimentos vencedora do leilão da uma área de 3,1 mil metros quadrados dentro do Porto de Santana, no Amapá, apresentou o plano de atividades que serão desenvolvidas a partir do 1º semestre de 2021. A empresa é uma das principais empresas de processamento de soja, milho, girassol e canola do país, já operava desde 2014 no porto, mas em concessões renováveis de 6 meses. A companhia vai poder atuar por 25 anos na área com investimento inicial de R$ 43 milhões e previsão de gerar 600 empregos Leia ainda esta notícia: Porto do Açu projeta atrair novas fábricas de celulose para seu parque industrial
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Projetos e novos investimentos no Porto de Santana
Com a vitória no leilão, a empresa vai poder atuar por 25 anos na área do Porto de Santana, no estado do Amapá, com investimento inicial de R$ 43 milhões e previsão de gerar 600 empregos diretos e indiretos. O local é considerado estratégico para os investimentos da empresa visando o escoamento da produção de grãos colhidos no Centro-Oeste.
Antônio Balan, diretor de Logística e Portos do Grupo Caramuru, diz que “Estamos com uma fábrica em Sorriso-MT. Então, quando se olha para os portos do Sul e se olha para os do Norte, há uma atratividade muito grande e chamou a atenção da nossa empresa.”
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Expansão dos projetos da empresa no porto
A área é destinada à movimentação de granéis sólidos vegetais, especialmente farelo de soja. Um dos ganhos pelo Porto de Santana é a redução do tempo de viagem para a Europa em relação a outros portos, de pelo menos 3 dias. “Esse porto vai receber toda a carga que vem de Sorriso, todas as barcaças, da origem do Porto de Itaituba no Pará, e transportamos para o porto de Bach, na Alemanha”, completou Balan.
Entre os investimentos previstos para o terminal portuário está a ampliação da estrutura de shiploader, equipamento responsável por transportar a carga do solo para o navio. O novo equipamento prevê dobrar a capacidade de abastecimento de embarcações. O prefeito de Santana, Bala Rocha diz que a expectativa é que o município e principalmente o porto, desenvolva com mais celeridade e traga benefícios, como geração de empregos e renda. Modernizando os equipamentos portuários e essa modernização vai permitir uma agilidade maior no carregamento dos navios, concluí.
O leilão do terminal portuário de Santana
Em agosto, aconteceu na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, o leilão de uma área de 3.816 metros quadrados dentro da Área Portuária de Santana, principal porto de movimentação de cargas do Amapá. O certame é feito pelo Governo Federal, através da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). O lance inicial do leilão foi de R$ 5,5 milhões e podem participar empresas nacionais e estrangeiras em consórcio ou individuais. Em nota, a Antaq confirmou que há propostas habilitadas para arremate.
O porto, que fica às margens do Rio Amazonas, no Amapá, é gerido pela prefeitura através da Companhia Docas de Santana (CDSA). Mesmo com o leilão, a concessão da administração do porto continua com o poder público. A área a ser leiloada tem a previsão da implantação de silos e correias transportadoras interligadas ao Porto de Santana. No terreno, existem três silos verticais metálicos com diâmetro de 22 metros cada, com capacidade estática de 7.200 toneladas (10.066 m³), totalizando 21.600 toneladas.