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Por que os Emirados Árabes estão investindo R$ 15 BILHÕES em uma planta no Brasil? Conheça a planta que produz 7x mais óleo que a soja e promete movimentar quase R$ 100 bilhões nos próximos anos!

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 17/08/2024 às 14:15
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foto/reprodução: IA

Investimento árabe de R$ 15 bilhões pode transformar a macaúba, planta nativa brasileira, na nova estrela do agronegócio nacional: Com potencial de produzir mais óleo por hectare do que a soja, a macaúba está pronta para revolucionar o mercado de biocombustíveis e gerar milhares de empregos!

A soja, até agora rainha indiscutível do agronegócio brasileiro, pode estar prestes a ganhar uma concorrente de peso. A macaúba, uma planta nativa das regiões tropicais e subtropicais do Brasil, está no radar dos investidores árabes, que estão apostando alto em seu potencial. Com um aporte de R$ 15 bilhões vindo dos Emirados Árabes Unidos, por meio da Acelen Renováveis, a planta pode se tornar a próxima grande aposta do Brasil no mercado de biocombustíveis e além, de acordo com agrimidia.

Macaúba: a próxima grande aposta do agronegócio?

Se a soja é a estrela do agronegócio brasileiro, a macaúba pode ser o novo “queridinho“. A planta, também conhecida como bocaiúva ou coco-babão, é uma fonte promissora de óleo vegetal. O que chama a atenção? Sua capacidade de produzir até sete vezes mais óleo por hectare do que a soja. Imagine só o impacto que isso pode ter no mercado!

A Acelen Renováveis, controlada pelo fundo Mubadala dos Emirados Árabes Unidos, está tão confiante nesse potencial que já começou a construir a primeira fábrica de combustível sustentável de aviação (SAF) derivado de macaúba em Mataripe, na Bahia. O ex-presidente da Embrapa, Maurício Antônio Lopes, acredita que a macaúba tem tudo para ser tão importante quanto a soja para o Brasil, não apenas em termos de produção de óleo, mas também em suas aplicações na indústria de alimentos, cosméticos e, claro, combustíveis.

Impactos econômicos e ambientais: uma revolução no campo

O investimento árabe na macaúba não é apenas uma questão de negócios; é também uma aposta no futuro sustentável do agronegócio brasileiro. O projeto da Acelen prevê movimentar quase R$ 90 bilhões nos próximos dez anos. Além disso, a iniciativa promete criar cerca de 90 mil empregos diretos e indiretos, principalmente em áreas de pastagens degradadas, que serão recuperadas e transformadas em campos produtivos.

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foto/reprodução: portal macaúba

E tem mais: o cultivo da macaúba em áreas degradadas contribui para a captura de créditos de carbono, uma questão cada vez mais relevante em um mundo que busca soluções para o aquecimento global. Ou seja, além de gerar renda, a macaúba também ajuda a cuidar do planeta. E isso é um bônus que ninguém pode ignorar.

Desafios e oportunidades: caminho para a liderança global

Claro, nem tudo são flores. O processamento eficiente da macaúba para extração de óleo ainda é um desafio a ser superado. Mas, com a parceria entre a Acelen e a Embrapa, a expectativa é que, em breve, essa planta nativa esteja totalmente domesticada e pronta para competir de igual para igual com outras oleaginosas, como a palma.

A seleção genética e a otimização dos processos de extração são passos cruciais para maximizar os benefícios econômicos e ambientais da macaúba. Se tudo correr como planejado, o Brasil pode se tornar um líder global na produção de combustíveis renováveis, e a macaúba pode ser o motor dessa revolução.

O futuro do agronegócio brasileiro: soja ou macaúba?

A soja sempre teve um papel central no agronegócio brasileiro, mas a chegada da macaúba promete sacudir esse status quo. Com o respaldo de um investimento bilionário dos Emirados Árabes Unidos, a macaúba pode se tornar a nova estrela do campo, impulsionando a economia, criando empregos e ajudando o Brasil a se destacar ainda mais no mercado global de biocombustíveis.

Será que a macaúba está prestes a se tornar a nova soja? Ainda é cedo para afirmar, mas uma coisa é certa: o agronegócio brasileiro pode estar prestes a passar por uma grande transformação. Deixe sua opinião nos comentários!

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Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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