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Por que algumas pessoas dormiam dentro de armários na Idade Média e como esse hábito desapareceu

Publicado em 28/02/2025 às 08:28
Idade Média
FOTO: Reprodução
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O costume medieval de dormir em armários de madeira intrigou historiadores; descubra as razões por trás dessa prática e os motivos que levaram ao seu abandono

Na Idade Média, as casas eram estruturas simples, muitas vezes de um único cômodo e com pouco isolamento. Para enfrentar os invernos rigorosos, uma solução prática surgiu: os armários-cama.

Essas estruturas de madeira protegiam do frio, das correntes de ar e ajudavam a reter o calor do corpo, criando um ambiente mais aconchegante para dormir.

Esses móveis não eram somente uma solução térmica. Durante o dia, podiam ser fechados para liberar espaço em casas pequenas e apertadas. Algumas versões vinham com compartimentos e gavetas, funcionando também como guarda-roupas ou cômodas.

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Para famílias que compartilhavam um único ambiente na Idade Média, o armário-cama oferecia um raro momento de privacidade. Alguns até podiam ser trancados, servindo como um local seguro para pertences pessoais.

O declínio do armário-cama

Com os avanços tecnológicos, os armários-cama da Idade Média foram perdendo espaço. A introdução do aquecimento central e lareiras mais eficientes reduziu a necessidade de proteção térmica.

Além disso, mudanças culturais fizeram com que dormir em um espaço fechado fosse visto como antiquado e desconfortável.

Durante o século XX, a ideia de quartos abertos e bem ventilados se tornou padrão. A higiene e a sensação de amplitude passaram a ser valorizadas, tornando os armários-cama uma opção cada vez menos utilizada.

A evolução dos colchões também influenciou essa transição. Com modelos mais confortáveis e volumosos, o antigo armário-cama já não era adequado.

O retorno das soluções compactas

Curiosamente, o que um dia foi considerado ultrapassado está voltando de forma repaginada. O crescimento das cidades e a redução dos espaços habitáveis impulsionam a busca por soluções inteligentes para moradia.

Os hotéis-cápsula, populares no Japão, seguem essa lógica. Essas pequenas unidades oferecem um espaço individual de descanso sem ocupar grandes áreas, sendo uma alternativa acessível para viajantes.

A ideia de otimização do espaço também tem sido aplicada em apartamentos modernos, com móveis multifuncionais, como camas embutidas, sofás que viram beliches e estruturas retráteis.

Além do fator econômico, a sustentabilidade tem um papel importante nessa tendência. O Instituto Americano de Arquitetos aponta haver um crescente interesse em projetos que priorizam espaços menores, mas eficientes. O objetivo é reduzir o desperdício e tornar os ambientes mais funcionais.

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Romário Pereira de Carvalho

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