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Ponte de Guaratuba: Obra pode atrasar? Concretagem do bloco de coroamento representa grande risco! 

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 21/02/2025 às 14:36
Ponte de Guaratuba: Obra pode atrasar? Concretagem do bloco de coroamento representa grande risco! 
A Ponte de Guaratuba tem entrega prevista para abril de 2026, faltando aproximadamente 14 meses para a conclusão. Até o momento, a obra já ultrapassou 40% de execução. (IMAGEM: DOUGLAS AVELLAR)
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A Ponte de Guaratuba é uma das obras de infraestrutura mais aguardadas do Paraná. Seu objetivo é acabar de vez com a dependência da travessia por ferry boat entre Matinhos e Guaratuba. Mas será que a obra está realmente dentro do prazo prometido? E a concretagem do bloco de coroamento, um dos momentos mais críticos da construção, traz riscos para a segurança da estrutura e dos trabalhadores?

Quem acompanha o andamento da Ponte de Guaratuba já percebeu que o projeto vai muito além da ponte em si. Os acessos também estão recebendo grandes melhorias, com a duplicação de pistas tanto do lado sul (Guaratuba) quanto do lado norte (Matinhos).

Atualmente, o trecho de acesso do lado sul já mostra um grande avanço, com contenções sendo finalizadas para garantir a estabilidade da estrada. Afinal, ninguém quer que o solo ceda no futuro e cause transtornos parecidos com os que já ocorrem em algumas rodovias da Serra do Mar.

Já no lado de Matinhos, as obras dos acessos avançam de forma mais facilitada, pois a área já conta com duas pistas de rolamento. Isso reduz a necessidade de grandes intervenções e acelera o processo.

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O cronograma da obra está sendo cumprido?

Inicialmente, a previsão era que a obra fosse entregue no segundo semestre de 2026. Mas recentemente, foi anunciado que a entrega foi antecipada para abril do mesmo ano. Parece uma ótima notícia, certo?

No entanto, para quem acompanha a evolução da obra de perto, essa antecipação pode ser mais otimista do que realista.

Expectativa realista: será que a entrega atrasa?

O trecho estaiado da Ponte de Guaratuba é a parte mais complexa da obra, onde os cabos de sustentação serão ancorados. Atualmente, a concretagem dos blocos de coroamento está em andamento, etapa crucial para garantir a estabilidade dessa estrutura.
O trecho estaiado da Ponte de Guaratuba é a parte mais complexa da obra, onde os cabos de sustentação serão ancorados. Atualmente, a concretagem dos blocos de coroamento está em andamento, etapa crucial para garantir a estabilidade dessa estrutura. (IMAGEM: DOUGLAS AVELLAR)

A obra já atingiu mais de 40% de conclusão, com um grande volume de trabalho já realizado, principalmente na base da ponte. Porém, a construção de uma estrutura desse porte sempre envolve imprevistos.

Desapropriações, ajustes no projeto e até mesmo as condições climáticas podem interferir no andamento da obra. Por isso, existe a possibilidade de que a entrega aconteça após abril de 2026. Mas se o ritmo atual for mantido, a diferença de prazo pode não ser tão grande.

Agora, um dos pontos mais críticos dessa fase da construção da Ponte de Guaratuba é a concretagem do bloco de coroamento. Vamos entender por que isso exige tanta atenção.

Concretagem do bloco de coroamento: um processo crítico

A concretagem do bloco de coroamento é uma etapa essencial para a sustentação da ponte. Esse bloco funciona como um grande pilar de sustentação para o trecho estaiado da Ponte de Guaratuba, onde ficarão os cabos de sustentação.

O processo envolve a utilização de caminhões-betoneira transportados por balsas até o local da concretagem. Isso, por si só, já traz desafios logísticos enormes. Qualquer erro na mistura do concreto, na temperatura ou na vibração pode comprometer a resistência da estrutura.

O clima também pode ser um fator de risco. No dia da concretagem recente, os ventos estavam muito fortes, o que poderia comprometer a precisão do processo.

Segurança dos trabalhadores e estabilidade da estrutura

Outro ponto essencial é a segurança dos trabalhadores. Como a obra envolve grandes alturas, a presença de ventos fortes pode aumentar o risco de acidentes.

Para minimizar esse perigo, a equipe tem usado a “linha da vida” – um sistema de segurança que permite que os trabalhadores fiquem presos por cintos de talabarte, evitando quedas. Mesmo assim, é uma operação delicada e que exige extrema atenção.

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Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 7.000 artigos publicados nos sites CPG, Naval Porto Estaleiro, Mineração Brasil e Obras Construção Civil. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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