A Polícia Federal deflagrou a Operação Última Fase nesta quinta (2) para desarticular fraudes em concursos, incluindo o CPNU 2024. O MGI confirmou prova do CPNU 2 no domingo (5) com fiscalização reforçada.
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira, 2 de outubro de 2025, a Operação Última Fase para atingir uma organização criminosa suspeita de fraudar concursos públicos no país.
A ação apura irregularidades no Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) de 2024, apelidado de “Enem dos Concursos”, e em seleções de Polícias Civis de Pernambuco e Alagoas, UFPB, Caixa e Banco do Brasil. Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão e 3 de prisão preventiva nos estados da Paraíba, Pernambuco e Alagoas.
Segundo a PF, investigados já foram excluídos dos processos seletivos e afastados de cargos eventualmente ocupados. Eles poderão responder por fraude em certame, lavagem de dinheiro, organização criminosa e falsificação de documento público.
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O Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) afirmou apoiar as investigações “desde o início” e informou que a aplicação do CPNU 2 está mantida para domingo (5/10), com mecanismos de fiscalização ampliados para garantir segurança, transparência e integridade do exame.
Na Paraíba, veículos locais registraram prisão e diligências em cidades como Patos e João Pessoa, evidenciando a ação regional da PF contra o grupo especializado em burlar provas. Detalhes operacionais seguem sob sigilo.
O que é a Operação Última Fase e quem é alvo
A Operação Última Fase reúne equipes da PF para desarticular um esquema de fraudes em concursos públicos com atuação multiescalar. A ofensiva ocorre em três estados do Nordeste e busca elementos que comprovem a atuação coordenada da quadrilha em certames federais e estaduais. Mandados de busca e prisões preventivas foram autorizados pela Justiça.
O foco inclui o CPNU 2024, além de Polícia Civil de PE e AL, UFPB, Caixa e BB. A investigação indica que benefícios ilícitos teriam sido obtidos por candidatos, afetando a lisura e a credibilidade dos certames. Bens de investigados foram sequestrados como medida cautelar.
A PF comunicou que os investigados foram excluídos dos processos em andamento e afastados de funções quando já nomeados. As tipificações penais citadas incluem fraude em certame e organização criminosa, com penas relevantes. Novas diligências podem ocorrer conforme a análise do material apreendido.
CPNU 2 no domingo: segurança reforçada e cronograma mantido
Apesar do impacto, o MGI confirmou: a prova objetiva do CPNU 2 está mantida para domingo, 5 de outubro, com fiscalização reforçada e medidas adicionais de controle. A orientação oficial é para que os candidatos sigam as instruções do edital e comuniquem irregularidades aos canais competentes.
Em nota à imprensa, o governo classificou a ocorrência no CPNU 2024 como “fraude pontual” e disse ter ampliado protocolos de segurança para a nova edição. Entre os objetivos, estão transparência e integridade do processo seletivo, reduzindo brechas para condutas ilícitas.
O CPNU 2 reúne 3.652 vagas para 32 órgãos, em um modelo unificado sob coordenação do MGI e execução pela ENAP, com etapas marcadas para outubro e dezembro. A estrutura pretende padronizar a seleção e reduzir custos para o Estado e candidatos.
Quais concursos apareceram nas investigações
A PF cita suspeitas envolvendo o CPNU 2024 e certames das Polícias Civis de Pernambuco e Alagoas. Universidades e bancos públicos, como UFPB, Caixa e Banco do Brasil, também aparecem no escopo das diligências desta quinta-feira. Medidas cautelares atingiram investigados e eventuais vínculos funcionais.
Relatos de imprensa regional apontam que equipes cumpriram mandados em cidades da Paraíba e que ao menos uma prisão foi realizada no estado durante a operação, sinalizando capilaridade do esquema investigado. Autoridades não detalharam o modus operandi nesta fase.
Órgãos de imprensa nacionais também reportaram os 12 mandados de busca e as 3 prisões preventivas, reforçando o caráter interestadual da apuração e o apoio institucional do MGI e do MPF na Paraíba.
Entenda o “Enem dos Concursos” e por que ele virou alvo
O CPNU foi concebido para unificar vagas federais em um único processo, com escala nacional e logística robusta. O apelido “Enem dos Concursos” reflete a dimensão do exame, que concentra milhares de candidatos e exige cadeias de segurança rigorosas.
Na edição 2024, a PF apura fraudes pontuais enquanto o governo prepara o CPNU 2 com novas salvaguardas. A ideia é tornar o processo mais previsível e auditável, com rotinas adicionais de verificação e cooperação interinstitucional.
Especialistas defendem rastreabilidade de materiais, barreiras tecnológicas contra comunicação ilícita e investigação rápida quando surgem indícios. O histórico recente aumenta a pressão por transparência antes, durante e depois da aplicação.
No seu lugar, você concorda com concursos unificados mesmo após as denúncias? Comente abaixo: o modelo aumenta a eficiência ou concentra riscos e amplia o impacto de fraudes?