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Polícia Federal desarticula esquema que fraudou o ‘Enem dos Concursos’, operação agita concurseiros e força reforço no CPNU 2 com 12 buscas e 3 prisões

Escrito por Geovane Souza
Publicado em 02/10/2025 às 09:35
Polícia Federal desarticula esquema que fraudou o 'Enem dos Concursos', operação agita concurseiros e força reforço no CPNU 2 com 12 buscas e 3 prisões
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira, 2 de outubro de 2025, a Operação Última Fase.
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A Polícia Federal deflagrou a Operação Última Fase nesta quinta (2) para desarticular fraudes em concursos, incluindo o CPNU 2024. O MGI confirmou prova do CPNU 2 no domingo (5) com fiscalização reforçada.

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira, 2 de outubro de 2025, a Operação Última Fase para atingir uma organização criminosa suspeita de fraudar concursos públicos no país.

A ação apura irregularidades no Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) de 2024, apelidado de “Enem dos Concursos”, e em seleções de Polícias Civis de Pernambuco e Alagoas, UFPB, Caixa e Banco do Brasil. Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão e 3 de prisão preventiva nos estados da Paraíba, Pernambuco e Alagoas.

Segundo a PF, investigados já foram excluídos dos processos seletivos e afastados de cargos eventualmente ocupados. Eles poderão responder por fraude em certame, lavagem de dinheiro, organização criminosa e falsificação de documento público.

O Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) afirmou apoiar as investigações “desde o início” e informou que a aplicação do CPNU 2 está mantida para domingo (5/10), com mecanismos de fiscalização ampliados para garantir segurança, transparência e integridade do exame.

Na Paraíba, veículos locais registraram prisão e diligências em cidades como Patos e João Pessoa, evidenciando a ação regional da PF contra o grupo especializado em burlar provas. Detalhes operacionais seguem sob sigilo.

O que é a Operação Última Fase e quem é alvo

A Operação Última Fase reúne equipes da PF para desarticular um esquema de fraudes em concursos públicos com atuação multiescalar. A ofensiva ocorre em três estados do Nordeste e busca elementos que comprovem a atuação coordenada da quadrilha em certames federais e estaduais. Mandados de busca e prisões preventivas foram autorizados pela Justiça.

O foco inclui o CPNU 2024, além de Polícia Civil de PE e AL, UFPB, Caixa e BB. A investigação indica que benefícios ilícitos teriam sido obtidos por candidatos, afetando a lisura e a credibilidade dos certames. Bens de investigados foram sequestrados como medida cautelar.

A PF comunicou que os investigados foram excluídos dos processos em andamento e afastados de funções quando já nomeados. As tipificações penais citadas incluem fraude em certame e organização criminosa, com penas relevantes. Novas diligências podem ocorrer conforme a análise do material apreendido.

CPNU 2 no domingo: segurança reforçada e cronograma mantido

Apesar do impacto, o MGI confirmou: a prova objetiva do CPNU 2 está mantida para domingo, 5 de outubro, com fiscalização reforçada e medidas adicionais de controle. A orientação oficial é para que os candidatos sigam as instruções do edital e comuniquem irregularidades aos canais competentes.

Em nota à imprensa, o governo classificou a ocorrência no CPNU 2024 como “fraude pontual” e disse ter ampliado protocolos de segurança para a nova edição. Entre os objetivos, estão transparência e integridade do processo seletivo, reduzindo brechas para condutas ilícitas.

O CPNU 2 reúne 3.652 vagas para 32 órgãos, em um modelo unificado sob coordenação do MGI e execução pela ENAP, com etapas marcadas para outubro e dezembro. A estrutura pretende padronizar a seleção e reduzir custos para o Estado e candidatos.

Quais concursos apareceram nas investigações

A PF cita suspeitas envolvendo o CPNU 2024 e certames das Polícias Civis de Pernambuco e Alagoas. Universidades e bancos públicos, como UFPB, Caixa e Banco do Brasil, também aparecem no escopo das diligências desta quinta-feira. Medidas cautelares atingiram investigados e eventuais vínculos funcionais.

Relatos de imprensa regional apontam que equipes cumpriram mandados em cidades da Paraíba e que ao menos uma prisão foi realizada no estado durante a operação, sinalizando capilaridade do esquema investigado. Autoridades não detalharam o modus operandi nesta fase.

Órgãos de imprensa nacionais também reportaram os 12 mandados de busca e as 3 prisões preventivas, reforçando o caráter interestadual da apuração e o apoio institucional do MGI e do MPF na Paraíba.

Entenda o “Enem dos Concursos” e por que ele virou alvo

O CPNU foi concebido para unificar vagas federais em um único processo, com escala nacional e logística robusta. O apelido “Enem dos Concursos” reflete a dimensão do exame, que concentra milhares de candidatos e exige cadeias de segurança rigorosas.

Na edição 2024, a PF apura fraudes pontuais enquanto o governo prepara o CPNU 2 com novas salvaguardas. A ideia é tornar o processo mais previsível e auditável, com rotinas adicionais de verificação e cooperação interinstitucional.

Especialistas defendem rastreabilidade de materiais, barreiras tecnológicas contra comunicação ilícita e investigação rápida quando surgem indícios. O histórico recente aumenta a pressão por transparência antes, durante e depois da aplicação.

No seu lugar, você concorda com concursos unificados mesmo após as denúncias? Comente abaixo: o modelo aumenta a eficiência ou concentra riscos e amplia o impacto de fraudes?

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Geovane Souza

Especialista em criação de conteúdo para internet, SEO e marketing digital, com atuação focada em crescimento orgânico, performance editorial e estratégias de distribuição. No CPG, cobre temas como empregos, economia, vagas home office, cursos e qualificação profissional, tecnologia, entre outros, sempre com linguagem clara e orientação prática para o leitor. Universitário de Sistemas de Informação no IFBA – Campus Vitória da Conquista. Se você tiver alguma dúvida, quiser corrigir uma informação ou sugerir pauta relacionada aos temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: gspublikar@gmail.com. Importante: não recebemos currículos.

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