Resultado de R$ 208,4 milhões e receita 91% maior colocam o PicPay entre os líderes, com 64 milhões de contas e crescimento em crédito e carteira digital.
O PicPay triplicou o lucro líquido no 1º semestre de 2025: R$ 208,4 milhões ante R$ 61,8 milhões um ano antes. A receita avançou 91%, a R$ 4,5 bilhões, e já representa, junto com o lucro, cerca de 80% do desempenho de todo 2024. Até junho, a empresa somou 64 milhões de contas e se tornou o 2º maior banco digital do Brasil e o 7º banco por número de clientes, com base em dados do Banco Central citados nos comunicados.
De acordo com a companhia, o avanço decorre de maior engajamento, expansão do portfólio de crédito e ganhos de eficiência. O CEO Eduardo Chedid afirma que a estratégia é escalar com rentabilidade e consolidar o app como banco principal de milhões de usuários.
De acordo com a CNN Brasil, no 2º trimestre, o ROE anualizado ficou em 20,3%, enquanto o lucro bruto do semestre alcançou R$ 1,6 bilhão e a margem financeira líquida (NII) dos serviços financeiros somou R$ 1,5 bilhão.
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Base de clientes do PicPay, uso principal e eficiência operacional
O app alcançou 41,3 milhões de usuários ativos no 2º trimestre, alta de 14% em base anual. Cerca de 32% desse público usa o PicPay como banco principal, reforçando a principalidade da conta digital.
A receita média por usuário ativo (ARPAC) subiu para R$ 60,50, avanço de 76% em um ano. O custo de servir permaneceu em R$ 19 por cliente no 2º trimestre, nível que a empresa descreve como “o menor do mercado”.
Em fevereiro de 2025, a fintech foi eleita, por voto popular, o melhor banco digital no Prêmio iBest 2024, reconhecimento externo que reforça a percepção de marca e serviço.
Crédito acelera e diversificação de receitas
A carteira de crédito chegou a R$ 16 bilhões no fim de junho, três vezes maior que há um ano, com 45% composta por linhas com garantia (antecipação do FGTS, consignado e o novo “Crédito do Trabalhador”). Só essa última originou mais de R$ 1,5 bilhão no 2º trimestre.
A originação de empréstimos no semestre atingiu R$ 4,7 bilhões (+60% ano a ano). Em cartões, o volume transacionado somou R$ 25,9 bilhões no semestre, alta de 54%, com mais de 5 milhões de cartões emitidos.
A companhia reporta inadimplência controlada e cobertura de provisões robusta, enquanto mantém foco na expansão com controle de risco e ganho de escala em crédito. Indicadores de rentabilidade (ROE de 20,3% no 2T25) sustentam a tese de crescimento com eficiência.
Carteira digital, Pix e Open Finance impulsionam tráfego financeiro
Na carteira digital (wallet), o volume transacionado foi de R$ 227,9 bilhões nos seis meses até junho (+33%). O cash-in totalizou R$ 219,4 bilhões no semestre (+31%), evidenciando maior uso do aplicativo como conta principal.
No ecossistema do Pix, o PicPay diz ter cobertura de 11% do mercado brasileiro, considerando o app como conta remetente ou destinatária. A base de “Cofrinhos” atingiu 21 milhões, com R$ 7 bilhões guardados (+65% em um ano).
No Open Finance, a empresa superou 11,5 milhões de consentimentos ativos, consolidando a estratégia de dados compartilhados para personalizar ofertas e elevar o cross-sell.
Avanço no público empresarial
No segmento PJ, a adquirência movimentou R$ 14 bilhões no 2º trimestre (+52%), apoiada por integrações que permitem gerenciar contas PF e PJ no mesmo app e por ferramentas como o Assistente de Pagamentos para organizar boletos.
A companhia afirma ser a única no país a permitir a administração conjunta de conta empresarial e conta pessoal no mesmo aplicativo, o que reduz atrito operacional para micro e pequenos negócios.
A leitura é que novas avenidas de crescimento — como crédito com garantia, adquirência e serviços para empreendedores — devem sustentar monetização e engajamento no médio prazo.
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