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PGS, empresa de geofísica marítima, encontra oportunidade de pesquisa offshore na África, enquanto contrato no Brasil com o navio Ramform Victory é adiado

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 28/08/2023 às 14:22
A conquista do novo contrato de pesquisa offshore, enquanto o do Brasil é adiado, reforça a dualidade de desafios e conquistas na exploração marítima. A PGS agora se prepara para as novas operações na costa africana.
Fonte: LMG Marin

A conquista do novo contrato de pesquisa offshore, enquanto o do Brasil é adiado, reforça a dualidade de desafios e conquistas na exploração marítima. A PGS agora se prepara para as novas operações na costa africana.

A PGS, empresa geofísica marítima com sede em Oslo, assegurou nesta segunda-feira, (28/08), um novo contrato para pesquisa offshore na costa africana, implantando seu navio Ramform Titan com tecnologia de ponta para exploração 3D. Enquanto isso, no Brasil, a companhia enfrenta um adiamento no início das operações de pesquisa 4D com seu navio Ramform Victory, buscando alternativas de coleta de dados até que as licenças necessárias sejam obtidas.

PGS anuncia novo contrato de operações offshore na costa do continente africano

A renomada empresa geofísica marítima PGS está impulsionando suas operações com uma nova parceria de destaque.

Enquanto um de seus navios enfrenta um adiamento no Brasil, outro se prepara para embarcar em uma empolgante pesquisa na costa africana.

A companhia anunciou recentemente a conquista de um contrato de exploração 3D offshore na costa africana.

O navio escolhido para essa missão é o Ramform Titan, que deverá ser mobilizado no quarto trimestre de 2023, sujeito a aprovações finais.

A pesquisa, prevista para ter uma duração de 4 a 5 meses, promete aprofundar a compreensão da geologia submarina na região.

O navio sísmico Ramform Titan, construído em 2013, é uma verdadeira máquina tecnológica da indústria marítima.

Equipado com a tecnologia de ponta GeoStreamer, o navio conta com 24 bobinas de streamer, sendo 16 dispostas lado a lado e mais 8 na segunda fila.

Além disso, sua eficiência é aprimorada por seis lanças de manuseio de fontes independentes no convés traseiro, permitindo uma implantação e recuperação mais ágeis.

Dessa forma, a empresa investe em qualidade operacional no seu novo contrato de pesquisa offshore para a região africana. 

Companhia comemora novo contrato, enquanto operações offshore com o navio Ramform Victory no Brasil são adiadas

Rune Olav Pedersen, o Presidente e CEO da PGS, compartilhou sua satisfação com a aquisição do novo contrato de pesquisa na África.

Ele destacou que essa nova parceria reforça a visibilidade da empresa no cenário internacional e responde ao crescente interesse na exploração offshore na região africana.

Enquanto a PGS celebra a conquista na África, ela também enfrenta desafios no Brasil.

O contrato de pesquisa 4D que estava planejado para seu navio Ramform Victory, destinado à Petrobras, foi informado de um possível atraso.

Inicialmente previsto para o segundo trimestre de 2023, o contrato agora enfrenta incertezas.

O atraso resultou na mudança dos planos para o navio Ramform Victory no Brasil.

A mobilização para a pesquisa de contratos 4D foi remarcada para o final do ano, mas a empresa não alterou o âmbito do contrato.

Enquanto aguarda as licenças necessárias, o navio continuará adquirindo dados em um programa MultiClient altamente pré-financiado.

O navio sísmico Ramform Victory, construído em 1999, tem impressionantes dimensões: 86,2 metros de comprimento e 39,6 metros de largura.

Sua capacidade de rebocar até 18 flâmulas o torna uma peça-chave nas operações da PGS, uma vez que as licenças para a pesquisa 4D no Brasil estiverem prontas.

A jornada da PGS na indústria marítima agora é uma narrativa de desafios e conquistas.

Enquanto enfrenta atrasos e ajustes em um contrato no Brasil, ela avança com um contrato de pesquisa promissor na costa africana.

Sobre a PGS

PGS ASA (PGS) é uma empresa geofísica marítima que oferece uma ampla gama de serviços sísmicos e de reservatórios, incluindo aquisição de dados, imagens, interpretação e avaliação de campos.

Sua extensa biblioteca de dados MultiClient fornece imagens sísmicas e dados 3D sobre o subsolo abaixo do leito oceânico, que empresas de petróleo e gás utilizam para encontrar reservas de petróleo e gás.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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