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Início Petróleo atinge menor nível desde julho, com queda de quase 5% devido a preocupações com demanda e aumento da produção; ações da Petrobras e do setor petrolífero registram desvalorização na B3.

Petróleo atinge menor nível desde julho, com queda de quase 5% devido a preocupações com demanda e aumento da produção; ações da Petrobras e do setor petrolífero registram desvalorização na B3.

16 de novembro de 2023 às 17:59
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3R Petroleum, Ações, Petrobras, Petróleo, PRIO
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Petrobras, 3R e PRIO sofrem queda na Bolsa brasileira hoje.

Nesta quinta-feira, 16, os contratos futuros de petróleo fecharam com uma queda de quase 5%. Essa queda levou o barril às mínimas registradas desde julho e fez com que o Brent, referência do petróleo internacional, fosse negociado abaixo dos US$ 80.

Os temores em relação à demanda nas principais economias do mundo têm exercido pressão sobre a commodity, enquanto a produção continua a avançar em diversos países produtores. Além disso, a ausência de novos desdobramentos que indiquem possíveis avanços no conflito entre Israel e o Hamas tem impactado o mercado.

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No pregão de quinta-feira, o petróleo WTI para janeiro fechou em queda de 4,81%, a US$ 73,09 o barril, enquanto o Brent para o mesmo mês negociado na Intercontinental Exchange (ICE) encerrou o dia em baixa de 4,63%, a US$ 77,42 o barril.

Como resultado desse cenário, as ações de empresas do setor de petróleo como PRIO3 (R$ 45,55, -3,06%), RRRP3 (R$ 31,78, -2,31%) e PETR3 (R$ 37,90, -2,07%; PETR4, R$ 35,64, -1,49%) registraram desvalorização.

O ANZ destacou que o mercado de petróleo adicionou uma oferta significativa de países que não fazem parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), superando a demanda por esse produto. Isso fica evidente nos estoques totais de petróleo dos Estados Unidos, que o Departamento de Energia norte-americano apontou próximos a 17,5 milhões de barris, dissipando assim o temor de escassez.

Por outro lado, nos Estados Unidos, a produção industrial caiu 0,6% em outubro em comparação a setembro, um recuo maior do que o previsto por analistas consultados pela FactSet, que esperavam queda de 0,4% no período. E na China, a demanda por petróleo das refinarias registrou redução de 15,48 milhões de barris por dia para 15,05 milhões de barris por dia em outubro, conforme os dados do escritório nacional de estatísticas (NBS) do país.

Olhando para frente, a Oanda revelou preocupações em relação à demanda de 2024, especialmente considerando a China e a tendência de queda. Isso pode tornar difícil para a Rússia e a Arábia Saudita permitir que cortes unilaterais expirem no fim do ano. Já Adriano Pires, diretor e sócio do Centro Brasileiro de Infraestrutura, explicou que além dos fatores que já vinham impactando o mercado, a venda de posições dos hedge funds também tem efeitos sobre o preço do mercado físico da commodity. Ele afirmou que a queda mais acentuada do petróleo desde setembro até o momento se deve, em parte, à venda de 37% da posição dos hedge funds desde setembro, o que representa cerca de 200 milhões de barris de petróleo.

(com Estadão Conteúdo)

Queda do Petróleo Leva Barril a Níveis Mais Baixos Desde Julho; Brent Abaixo de US$ 80

Nesta quinta-feira, 16, os contratos futuros de Petróleo fecharam com uma queda de quase 5%. Essa queda levou o barril às mínimas registradas desde julho e fez com que o Brent, referência do Petróleo internacional, fosse negociado abaixo dos US$ 80.

Os temores em relação à demanda nas principais economias do mundo têm exercido pressão sobre a commodity, enquanto a produção continua a avançar em diversos países produtores. Além disso, a ausência de novos desdobramentos que indiquem possíveis avanços no conflito entre Israel e o Hamas tem impactado o mercado.

No pregão de quinta-feira, o Petróleo WTI para janeiro fechou em queda de 4,81%, a US$ 73,09 o barril, enquanto o Brent para o mesmo mês negociado na Intercontinental Exchange (ICE) encerrou o dia em baixa de 4,63%, a US$ 77,42 o barril.

Como resultado desse cenário, as Ações de empresas do setor de Petróleo como PRIO3 (R$ 45,55, -3,06%), RRRP3 (R$ 31,78, -2,31%) e PETR3 (R$ 37,90, -2,07%; PETR4, R$ 35,64, -1,49%) registraram desvalorização.

O ANZ destacou que o mercado de Petróleo adicionou uma oferta significativa de países que não fazem parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), superando a demanda por esse produto. Isso fica evidente nos estoques totais de Petróleo dos Estados Unidos, que o Departamento de Energia norte-americano apontou próximos a 17,5 milhões de barris, dissipando assim o temor de escassez.

Por outro lado, nos Estados Unidos, a produção industrial caiu 0,6% em outubro em comparação a setembro, um recuo maior do que o previsto por analistas consultados pela FactSet, que esperavam queda de 0,4% no período. E na China, a demanda por Petróleo das refinarias registrou redução de 15,48 milhões de barris por dia para 15,05 milhões de barris por dia em outubro, conforme os dados do escritório nacional de estatísticas (NBS) do país.

Olhando para frente, a Oanda revelou preocupações em relação à demanda de 2024, especialmente considerando a China e a tendência de queda. Isso pode tornar difícil para a Rússia e a Arábia Saudita permitir que cortes unilaterais expirem no fim do ano. Já Adriano Pires, diretor e sócio do Centro Brasileiro de Infraestrutura, explicou que além dos fatores que já vinham impactando o mercado, a venda de posições dos hedge funds também tem efeitos sobre o preço do mercado físico da commodity. Ele afirmou que a queda mais acentuada do Petróleo desde setembro até o momento se deve, em parte, à venda de 37% da posição dos hedge funds desde setembro, o que representa cerca de 200 milhões de barris de Petróleo.

(com Estadão Conteúdo)

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Fonte: Info Money

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