Queda dos preços do petróleo, baixa demanda decorrente do coronavírus e outros fatores penalizam ainda mais a indústria de óleo e gás
Óleo e gás, o setor que a cada dia apanha mais! A nova notícia atinge o segmento de manutenção de plataformas de petróleo. A Petrobras suspendeu contratos de manutenção de unidades flutuantes de produção (plataformas) e atinge cerca de 4.500 trabalhadores.
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A decisão da estatal na suspenção dos contratos relacionados a manutenção tem como causa as consequências da pandemia vivida e do preço baixo do barril do petróleo. Em matéria recentemente publicada por nós do Click Petróleo e Gás, a empresa anunciou que está queimando cerca de US$ 1 bilhão por mês com o atual preço do petróleo.
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De acordo com fontes consultadas pelo Petronotícias, 4.500 funcionários foram desmobilizados de seus postos de trabalho em resposta a decisão da companhia. As empresas que prestam serviços na área de manutenção de plataformas foram orientadas que mantivessem embarcado apenas um pequeno grupo, de 10 a 15 profissionais, para atender às necessidades emergenciais das unidades.
As principais prestadoras de serviços afetas com a decisão, foram:
1 – Estrutural – 300 trabalhadores
2 – CSE/Aker – 350 trabalhadores
3 – Cobra – 500 trabalhadores
4 – MotaEngil – 700 trabalhadores
5 – Vince/Actemium – 900 trabalhadores
6 – Imetame – 700 trabalhadores
Embarcações de apoio envolvidas nas atividades de manutenção (UMS – Unidades de Manutenção e Segurança) também foram paralisadas. A empresa estaria pagando somente o combustível para a mínima manutenção dessas UMS, além de manter uma equipe de preservação. Tais embarcações possuem equipes das áreas mecânica, elétrica, manutenção de peças e equipamentos, hotelaria, movimentação de cargas, caldeiraria e pintura industrial.
A decisão da estatal gera preocupações e pessoas do setor a define como “radical”. Apesar dos envolvidos apoiarem medidas de enfrentamento da pandemia, principalmente no ambiente offshore, os entrevistados pelo Petronotícias dizem que esta não é a melhor conduta.
Eles alegam que tal decisão deveria ser ajustada de acordo com os protocolos de segurança e que contraria as orientações de não afetar as atividades produtivas com medidas radicais, sem um planejamento de conciliação com os critérios requeridos pelas autoridades de saúde. Existe ainda o temor em relação à economia do país e de municípios produtores, como Macaé (RJ), no norte fluminense.