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Petrobras – suspensão de contratos de manutenção de plataformas desmobiliza 4.500 funcionários de seus postos de trabalho

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 11/05/2020 às 14:44
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Queda dos preços do petróleo, baixa demanda decorrente do coronavírus e outros fatores penalizam ainda mais a indústria de óleo e gás

Óleo e gás, o setor que a cada dia apanha mais! A nova notícia atinge o segmento de manutenção de plataformas de petróleo. A Petrobras suspendeu contratos de manutenção de unidades flutuantes de produção (plataformas) e atinge cerca de 4.500 trabalhadores.

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A decisão da estatal na suspenção dos contratos relacionados a manutenção tem como causa as consequências da pandemia vivida e do preço baixo do barril do petróleo. Em matéria recentemente publicada por nós do Click Petróleo e Gás, a empresa anunciou que está queimando cerca de US$ 1 bilhão por mês com o atual preço do petróleo.

De acordo com fontes consultadas pelo Petronotícias, 4.500 funcionários foram desmobilizados de seus postos de trabalho em resposta a decisão da companhia. As empresas que prestam serviços na área de manutenção de plataformas foram orientadas que mantivessem embarcado apenas um pequeno grupo, de 10 a 15 profissionais, para atender às necessidades emergenciais das unidades.

As principais prestadoras de serviços afetas com a decisão, foram:

1 – Estrutural – 300 trabalhadores
2 – CSE/Aker – 350 trabalhadores
3 – Cobra – 500 trabalhadores
4 – MotaEngil – 700 trabalhadores
5 – Vince/Actemium – 900 trabalhadores
6 – Imetame – 700 trabalhadores

Embarcações de apoio envolvidas nas atividades de manutenção (UMS – Unidades de Manutenção e Segurança) também foram paralisadas. A empresa estaria pagando somente o combustível para a mínima manutenção dessas UMS, além de manter uma equipe de preservação. Tais embarcações possuem equipes das áreas mecânica, elétrica, manutenção de peças e equipamentos, hotelaria, movimentação de cargas, caldeiraria e pintura industrial.

A decisão da estatal gera preocupações e pessoas do setor a define como “radical”. Apesar dos envolvidos apoiarem medidas de enfrentamento da pandemia, principalmente no ambiente offshore, os entrevistados pelo Petronotícias dizem que esta não é a melhor conduta.

Eles alegam que tal decisão deveria ser ajustada de acordo com os protocolos de segurança e que contraria as orientações de não afetar as atividades produtivas com medidas radicais, sem um planejamento de conciliação com os critérios requeridos pelas autoridades de saúde. Existe ainda o temor em relação à economia do país e de municípios produtores, como Macaé (RJ), no norte fluminense.

Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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