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Petrobras surpreende ao anunciar parceria com a Vale! O foco é claro: o uso de combustíveis renováveis! Temos aqui uma união imbatível?

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 14/10/2024 às 19:09
Petrobras e Vale unem forças para combustíveis renováveis e aumento da produção. Plano ambicioso promete transformar setor energético.
Petrobras e Vale unem forças para combustíveis renováveis e aumento da produção. Plano ambicioso promete transformar setor energético.

Petrobras e Vale formam parceria inédita para impulsionar combustíveis renováveis no Brasil. Aumentando o refino e explorando novas reservas, Petrobras promete inovações.

A Petrobras se une com a Vale, e o foco é revolucionário: o uso de combustíveis renováveis.

As duas gigantes pretendem dar um passo importante para reduzir suas pegadas de carbono. Contudo, o impacto real desse projeto ainda está por ser revelado.

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, revelou durante um encontro com jornalistas nesta segunda-feira (14) que a parceria com a Vale visa utilizar diesel e bunker – um combustível marítimo – com conteúdo renovável em suas frotas.

Segundo informações de O Globo, a executiva descreveu o diesel R5, que contém 5% de componentes renováveis, como “chuchuzinho”.

A expectativa é que esse combustível seja amplamente adotado pelas duas empresas, marcando um passo significativo para a descarbonização no setor.

A nova colaboração reforça um plano de negócios ambicioso que a Petrobras pretende anunciar em novembro, abrangendo o período de 2025 a 2029.

Magda destacou a importância de investir em mais plataformas e aumentar a capacidade de refino, tudo para reduzir a dependência de importações.

Conforme noticiado pelo jornal O Globo, a executiva indicou que os esforços para tornar a Petrobras uma empresa mais ágil e eficiente estão diretamente ligados a esse projeto renovável.

Expansão de refinarias e a retomada de antigas operações

Para fortalecer a presença no mercado interno, a Petrobras ampliará suas operações de refino no Brasil.

A primeira fase dessa expansão está prevista para outubro e novembro, com a finalização do primeiro trem da Refinaria Abreu e Lima (Rnest).

Esse projeto adicionará 25 mil barris de diesel por dia à produção.

Além disso, há planos para retomar as operações do antigo Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), agora conhecido como Complexo de Energias Boaventura, para aumentar em até 50% a produção de derivados no estado, como aponta O Globo em sua cobertura recente.

Apostas no mercado externo e possibilidades no setor de plataformas

Além do território nacional, a Petrobras busca novas oportunidades de exploração e produção.

Conforme detalhado por O Globo, Sylvia dos Anjos, diretora de Exploração e Produção, revelou que a estatal já identificou potenciais reservas na Margem Equatorial e está aguardando a aprovação do Ibama para realizar perfurações na Foz do Amazonas.

A expectativa é que até o final de 2024 a estatal receba um retorno favorável da agência ambiental, o que pode alavancar ainda mais os negócios.

Em relação às plataformas, Magda Chambriard enfatizou o potencial de longo prazo na Bacia de Campos.

Um grupo de trabalho foi estabelecido para avaliar a viabilidade de reaproveitar plataformas antigas, como P35, P37, P47 e P19, visando aumentar a produção.

A reavaliação do descomissionamento dessas unidades pode gerar valor significativo aos acionistas, segundo Chambriard.

Parcerias internacionais e novos contratos

Com os olhos voltados para o mercado internacional, a Petrobras celebrou recentemente contratos de concessão em parceria com a Shell e a CNOOC na região de Pelotas, Rio Grande do Sul.

A área apresenta um potencial elevado, comparável à Namíbia, que possui estimativas de até 11 bilhões de barris de petróleo.

Esse consórcio será liderado pela Petrobras com participação de 50%, enquanto Shell e CNOOC manterão participações de 30% e 20%, respectivamente.

Além disso, os investimentos em plataformas de grande porte continuam a ser prioridade. A estatal está finalizando a construção das plataformas P84 e P85, que atenderão aos campos de Sépia e Atapu.

Segundo O Globo, essas unidades têm capacidade de produção de 225 mil barris por dia cada uma e marcam o início de uma nova era para a Petrobras, impulsionando a extração em águas profundas.

Projeções financeiras e dividendos

No campo financeiro, a Petrobras prevê a possibilidade de dividendos extraordinários no novo plano de negócios.

De acordo com O Globo, o diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores, Fernando Melgarejo, não descarta essa possibilidade, caso a empresa registre um caixa acima do mínimo estabelecido, estimado anteriormente em US$ 8 bilhões.

Investimentos em fertilizantes e foco no agronegócio

Além das apostas no setor de combustíveis, a estatal também planeja investimentos no segmento de fertilizantes.

A unidade de fertilizantes nitrogenados Ansa, localizada no Paraná, está projetada para fornecer até 700 mil toneladas por ano, o que corresponde a aproximadamente 10% da demanda nacional.

Essa expansão representa uma diversificação importante nas atividades da Petrobras, ampliando a participação da estatal no agronegócio e impulsionando a autossuficiência nacional em insumos agrícolas, conforme O Globo.

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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