De acordo com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, o preço dos combustíveis pode ser impactado caso o barril do petróleo atinja o valor de U$ 100
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, destacou a importância dos preços do petróleo e sua influência nos reajustes dos combustíveis. Prates revelou que, embora a estatal não planeje alterações imediatas nos preços, está monitorando de perto a evolução do mercado para garantir a rentabilidade da empresa, de acordo com o site Info Money.
Ele enfatizou que os reajustes dos preços dos combustíveis ocorrerão se o patamar de preço do petróleo se consolidar, semelhante ao último aumento em agosto. Além disso, Prates expressou preocupação quanto à possibilidade de o petróleo atingir US$ 100 por barril em outubro, o que ele considera uma “barreira psicológica importante”.
Manter a rentabilidade da empresa com o preço dos combustíveis
Segundo Prates, “os modelos por enquanto estão indicando que é possível manter (o preço dos combustíveis) no mesmo patamar, sem haver absolutamente nenhum risco para a rentabilidade da empresa.” Essa declaração foi feita após um evento com atletas olímpicos patrocinados pela Petrobras. Ele esclareceu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com quem se reuniu recentemente, não solicitou em momento algum que os preços dos combustíveis fossem mantidos artificialmente baixos. Prates reforçou que o objetivo continua sendo “abrasileirar os preços”.
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O compromisso com a “abrasileirar os preços” vai além de uma mera estratégia de campanha presidencial, de acordo com Prates. Ele enfatizou que a Petrobras está mudando seu modelo de precificação e fará os ajustes necessários quando o novo patamar de preços do petróleo estiver consolidado. Além disso, Prates mencionou que as refinarias de petróleo da empresa estão operando a 94% de sua capacidade, um aumento significativo em comparação com o ano passado. Isso ocorre, em parte, devido à manutenção da refinaria Regap em Minas Gerais.
Negociação com a Braskem em andamento
Em relação à venda da participação da Novonor na Braskem, Prates informou que a negociação está avançando. A Petrobras, como sócia, tem o direito de preferência para adquirir o ativo, embora a decisão final ainda não tenha sido tomada. Prates explicou: “A Braskem está evoluindo. A gente está começando a receber as informações e dando um foco nisso aí. A gente está lá dentro, tem direito de preferência já sendo sócia da Braskem, mas não está comprando participação nova na Braskem. Vamos analisar se vale a pena ou não.”
A Petrobras detém uma participação minoritária, mas relevante, na Braskem. Fontes afirmam que a decisão da estatal será crucial para o desfecho do negócio. Em resumo, a Petrobras está atenta ao cenário de preços do petróleo e está disposta a fazer ajustes nos preços dos combustíveis, desde que o novo patamar se consolide. Além disso, a empresa está em processo de avaliação em relação à sua participação na Braskem, uma decisão que pode ter um impacto significativo nos rumos dessa transação.