Petrobras reduz tempo e custo de perfuração offshore em campos do pós-sal

Petrobras desenvolve técnica que minimizou em 50% do custo de perfuração do poço offshore 7 GLF 49H ESS, no campo de Golfinho, na região do pós-sal

A Petrobras reduziu pela metade o tempo e o custo de perfuração de alguns poços offshore usando seu conceito patenteado True One Trip Ultra Slender (TOTUS). A técnica pode ser usada em certos campos maduros do pós-sal, onde as características geológicas e do reservatório favorecem sua aplicação.

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Com a TOTUS, a Petrobras perfurou um poço em 44 dias no início de julho, em comparação com a média histórica de 96 dias, resultando em uma redução de custo de aproximadamente 50% ou US$ 30 milhões.

O desenvolvimento de poços pós-sal offshore no Brasil tem sido um projeto desafiador. Diante de lâminas d’água de mais de 2.000 m – e uma camada de sal de 2.000 m de espessura – para atingir reservatórios a 7.000 m abaixo do nível do mar, a Petrobras teve a necessidade de utilizar novas técnicas e procedimentos.

A Petrobras aplicou o conceito TOTUS para concluir o poço 7 GLF 49H ESS no campo offshore de Golfinho, na Bacia do Espírito Santo, a 62 milhas de Vitória. Ela também espera aplicar o conceito em novos poços de 2021 a 2025, com potencial para reduções de custo de US$ 20–35 milhões por poço.

Este foi o primeiro poço da Petrobras no pós-sal construído com a aplicação do conceito TOTUS, que supostamente simplifica e reduz o tempo gasto nas etapas de perfuração e completação, a partir de otimizações e inovações nas fases de projeto e planejamento.

A técnica TOTUS perfura o poço em apenas três fases (Ultra Slender) em comparação com quatro ou cinco fases na perfuração convencional, e um sistema de completação de uma viagem (True One Trip) em vez de duas ou mais manobras para completações convencionais.