Segundo a Petrobras, ambos acordos estabelecem as participações de cada uma das partes e as regras da execução conjunta das operações de desenvolvimento da produção de petróleo e gás natural.
Nesta quarta-feira, 11 de setembro, a Petrobras informou que foi notificada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) sobre a aprovação dos Acordos de Individualização da Produção (AIP) das jazidas compartilhadas de Atapu e de Sépia, na Bacia de Santos. No ínício deste mês o gerente geral da Unidade de Operações de Exploração e Produção da Bacia de Santos da Petrobras fez palestra sobre investimentos da Petrobras na região.
O AIP é celebrado e situações em que as jazidas se estendem para além das áreas concedidas ou contratadas, conforme regulamentação da reguladora ANP.
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Com o AIP, a Petrobras, operadora da área de Atapu, passou a deter 89,257% da jazida; a Shell Brasil, 4,258%; a Total E&P Brasil, 3,832%; a Petrogal Brasil, 1,703%; e a Pré-sal Petróleo (PPSA), 0,950%.
No caso de Sépia, com o AIP, Petrobras (operadora) ficou com 97,586% e a Petrogal Brasil com 2,414%.
O AIP foi realizado meses antes do mega leilão dos excedentes da cessão onerosa, previsto para 6 de novembro, que incluirá áreas próximas de Sépia e Atapu.
Com a aprovação da agência, os AIPs tornaram-se efetivos a partir de 1º de setembro de 2019, acrescentou a Petrobras.
Bacia de Santos emprega cerca de 10 mil trabalhadores
Estão inclusos na contagem os trabalhadores das plataformas e prestadores de serviços que atuam na bacia, principalmente no campo de Lula, o maior do Brasil, com nove unidades.
A Unidade de Operações da Baixada Santista (UO-BS)emprega 2.129 funcionários, a maioria no edifício do Valongo. Em um ano a empresa aumentou em 320 o número de trabalhadores.
O plano inicial da Petrobras era contar com 6 mil trabalhadores e três torres no Valongo. Hoje há apenas uma e a estatal afirmou que não há demanda para ampliar suas instalações em Santos.
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