1. Início
  2. /
  3. / Petrobras recebe aval da ANP para acordos de individualização das jazidas de Atapu e Sépia
Tempo de leitura 2 min de leitura

Petrobras recebe aval da ANP para acordos de individualização das jazidas de Atapu e Sépia

Escrito por Paulo Nogueira
Publicado em 13/09/2019 às 06:25

Sem categoria

Petrobras recebe aval da ANP

Segundo a Petrobras, ambos acordos estabelecem as participações de cada uma das partes e as regras da execução conjunta das operações de desenvolvimento da produção de petróleo e gás natural.

Nesta quarta-feira, 11 de setembro, a Petrobras informou  que foi notificada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) sobre a aprovação dos Acordos de Individualização da Produção (AIP) das jazidas compartilhadas de Atapu e de Sépia, na Bacia de Santos. No ínício deste mês o gerente geral da Unidade de Operações de Exploração e Produção da Bacia de Santos da Petrobras  fez palestra sobre investimentos da Petrobras na região.

O AIP é celebrado e situações em que as jazidas se estendem para além das áreas concedidas ou contratadas, conforme regulamentação da reguladora ANP.

Com o AIP, a Petrobras, operadora da área de Atapu, passou a deter 89,257% da jazida; a Shell Brasil, 4,258%; a Total E&P Brasil, 3,832%; a Petrogal Brasil, 1,703%; e a Pré-sal Petróleo (PPSA), 0,950%.

No caso de Sépia, com o AIP, Petrobras (operadora) ficou com 97,586% e a Petrogal Brasil com 2,414%.

O AIP foi realizado meses antes do mega leilão dos excedentes da cessão onerosa, previsto para 6 de novembro, que incluirá áreas próximas de Sépia e Atapu.

Com a aprovação da agência, os AIPs tornaram-se efetivos a partir de 1º de setembro de 2019, acrescentou a Petrobras.

Bacia de Santos emprega cerca de 10 mil trabalhadores

Neste momento são empregados cerca de 10 mil funcionários na região, sendo 2,2 mil destes, atuam na Unidade de Operações da estatal com sede no Valongo, em Santos.

Estão inclusos na contagem os trabalhadores das plataformas e prestadores de serviços que atuam na bacia, principalmente no campo de Lula, o maior do Brasil, com nove unidades.

A Unidade de Operações da Baixada Santista (UO-BS)emprega 2.129 funcionários, a maioria no edifício do Valongo. Em um ano a empresa aumentou em 320 o número de trabalhadores.

O plano inicial da Petrobras era contar com 6 mil trabalhadores e três torres no Valongo. Hoje há apenas uma e a estatal afirmou que não há demanda para ampliar suas instalações em Santos.

No Rio, ANP aprova venda de campos da Petrobras para a Perenco

Tags
Paulo Nogueira

Com formação técnica, atuei no mercado de óleo e gás offshore por alguns anos. Hoje, eu e minha equipe nos dedicamos a levar informações do setor de energia brasileiro e do mundo, sempre com fontes de credibilidade e atualizadas.

Compartilhar em aplicativos