Nordeste: há chances da Petrobras voltar a investir no Ceará, Maranhão e Rio Grande do Norte, caso sejam encontrados novos poços com grande potencial de extração.
Esperança para o Nordeste. A Petrobras está cogitando recomeçar a exploração em águas profundas da Bacia Potiguar em 2023. O motivo para a retomada seria a perfuração de um novo poço, que delimitará a descoberta de Pitu. Vale ressaltar que a estatal possui cinco blocos em águas profundas na mesma região. Em busca do primeiro emprego? 100 vagas para candidatos de nível médio sem experiência; empresa oferece salário fixo, premiações e benefícios.
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A delimitação da descoberta de Pitu está em fase mais avançada de exploração e com dois poços perfurados. Lembrando que a descoberta de Pitu foi feita no ano de 2013 e confirmada por uma segunda perfuração dois anos depois. O projeto foi contratado em uma rodada no ano de 2005, através de um consórcio formado pela Petrobras, BP e Petrogal.
Em terra e águas rasas, a Petrobras quer se desfazer de ativos no estado. São ofertados 26 campos, além do polo industrial de Guamaré, que inclui uma UPGN e a Refinaria Potiguar Clara Camarão
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Exploração no Ceará
Outra boa notícia dada no mês passado pelo diretor de Relações Institucionais da estatal, Roberto Ardenghy, em entrevista ao Estadão/Broadcast, é que a Petrobras poderia fazer novos investimentos no Nordeste.
O executivo citou chances da Petrobras voltar a investir no Ceará, Maranhão e Rio Grande do Norte, caso sejam encontrados novos poços com grande potencial de extração.
“Se a gente conseguir confirmar as expectativas nas bacias do Potiguar, Ceará-Maranhão, na margem equatorial, onde a Petrobras faz trabalhos geológicos, a gente vai voltar. Não temos nenhum problema. No Brasil, 94% das bacias ainda têm que ser avaliadas para a ocorrência de petróleo. Então, há uma grande oportunidade”, disse Ardenghy.
Reflexo desse plano de desinvestimento da Petrobras, os poços de petróleo na Fazenda Belém e Icapuí terão o início de uma nova fase de exploração ainda no primeiro semestre de 2021, pela nova proprietária da área, a 3R Petroleum. A produção diária no local é de cerca de 803 barris segundo dados da Petrobras.
Contudo, Bruno Iughetti projetou que novos investimentos da Petrobras no Ceará – Nordeste, seriam improváveis. Segundo ele, a estatal já realizou estudos nas bacias locais e não encontrou poços com potencial para justificar os aportes.
“Eu diria que é pensar positivo demais. Já foram feitos estudos aqui pela Petrobras e ela não encontrou nenhum campo de petróleo que pudesse que favorecer economicamente aqui no Ceará, então eu acho que isso não seja uma verdade”, disse.