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Petrobras pode ser proibida de pagar novos dividendos, Ex-diretor recorre a justiça para pedir bloqueio de R$ 32,1 bilhões 

Escrito por Geovane Souza
Publicado em 07/11/2022 às 10:08
Petrobras pode ser proibida de pagar novos dividendos, Ex-diretor recorre a justiça para pedir bloqueio de R$ 32,1 bilhões 
Créditos: Reprodução www.petrobras.com.br

A Petrobras pode ser proibida de pagar mais de R$ 32 bilhões em dividendos que foram aprovados em julho deste ano, 2022, após Guilherme Estrella, que já havia atuado como diretor de Exploração e Produção da empresa, entrou com um pedido na Justiça para impedir o pagamento. Estrella solicita que sejam realizados estudos para demonstrar que o pagamento de dividendos não prejudica a capacidade da petroleira de competir efetivamente em seu setor, óleo e gás.

Em um momento em que as receitas disparam devido ao aumento dos preços do petróleo, a corporação enfrenta a questão de como deve lidar com a distribuição de dividendos. Recentemente a petroleira brasileira informou que o adiantamento da distribuição de lucros que estava prevista para os próximos meses.

No entanto, a Petrobras divulgou ao mercado na última sexta-feira que Estrella havia solicitado o congelamento de R$ 32,1 bilhões que seriam pagos antecipadamente ao governo federal, conforme também foi aprovado em julho.

A Petrobras informou que os dividendos propostos estão alinhados com a atual política de remuneração aos acionistas da empresa

O adiantamento da distribuição foi aprovado e comunicado pelo Conselho de Administração da Petrobras ainda na Quinta-feira, 3, onde foi informado um valor de R$ 3,3489 por ação preferencial e ordinária, que seriam pagas em duas parcelas.

A Petrobras disse que o valor proposto é compatível com a viabilidade financeira da petroleira no curto, médio e longo prazo, e que está de acordo com a atual política da empresa em relação ao pagamento aos acionistas.

Além disso, a petroleira disse que o dividendo é consistente com seu objetivo de criar valor tanto para a sociedade quanto para seus acionistas. O Sindicato, como acionista mais votado, deve ter o controle da empresa.

A atual política de distribuição de dividendos da Petrobras, estabelece que a empresa poderá distribuir aos seus acionistas, sessenta por cento da diferença entre o fluxo de caixa operacional e a aquisição de ativos fixos e intangíveis, se a empresa tiver uma dívida bruta inferior a 65 bilhões de dólares. Além disso, o plano de seguro permite a possibilidade de pagamento de dividendos especiais, desde que a empresa consiga manter sua viabilidade financeira.

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Geovane Souza

Geovane Souza é especialista em criação de conteúdo na internet, ações de SEO e marketing digital. Nas horas vagas é Universitário de Sistemas de Informação no IFBA Campus de Vitória da Conquista.

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