Petrobras estuda recompra bilionária da refinaria vendida em 2021. Operação pode custar até US$ 4 bilhões! O que está em jogo nessa possível transação?
A Petrobras, gigante brasileira do setor de petróleo e gás, está considerando um movimento surpreendente: a recompra da refinaria de Mataripe, na Bahia, que havia sido vendida em 2021.
Essa decisão, se concretizada, poderá marcar um retorno estratégico ao controle de um ativo crucial para a empresa. Mas o que está em jogo e por que a estatal está interessada em reaver a refinaria?
Segundo informações do jornal Valor Econômico, a Petrobras está avaliando a possibilidade de recomprar 100% da participação na refinaria, uma operação que ainda depende de definições sobre o modelo da transação e, principalmente, do valor final.
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O que se sabe até agora é que a auditoria do negócio (“due diligence”) está em curso, sem prazo definido para conclusão, o que traz um ar de incerteza sobre quando a decisão final será tomada.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) já foi informada sobre o progresso da auditoria, embora algumas informações ainda estejam em contradição.
De acordo com a entidade, há perspectivas de que o controle da refinaria Landulpho Alves, antiga denominação da unidade, seja transferido integralmente para a Petrobras. Contudo, fontes do Valor afirmam que a auditoria ainda não foi concluída.
O plano da Petrobras é retomar a posição de majoritária na refinaria, com discussões internas sugerindo uma aquisição que pode variar de 80% a 100% de participação.
Este movimento ganhou impulso após o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) revisar, em maio, os termos de compromisso estabelecidos com a Petrobras em 2016 no setor de refino, permitindo à estatal adquirir a totalidade do empreendimento.
Com essa revisão, o grupo Mubadala Capital, atual proprietário através da Acelen, poderia deixar o negócio. A refinaria, vendida por US$ 1,65 bilhão em 2021, pode ter seu valor significativamente aumentado.
Estimativas do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep) sugerem que o preço da transação pode chegar a até US$ 4 bilhões. A Petrobras ainda não determinou o valor exato da recompra, estando na fase de avaliação do valor do ativo.
Em um comunicado, a FUP destacou: “O valor de compra continua em negociação e considera o repasse de 100% do controle, conforme interesse também do grupo árabe”.
O desfecho da negociação também dependerá do interesse da Mubadala Capital em vender sua participação pelo preço estimado ou um valor superior, considerando investimentos feitos e ainda não amortizados.
Com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a recompra de Mataripe tornou-se uma das prioridades da Petrobras. Desde dezembro de 2023, as negociações entre a estatal e o fundo de Abu Dhabi intensificaram-se, com uma proposta formal enviada para discutir uma possível parceria de downstream no Brasil.
O plano de investimentos da Petrobras para 2024-2028 prevê US$ 4,2 bilhões em estudos e aquisições nas áreas de refino, transporte e comercialização, incluindo a possibilidade de recompra de ativos estratégicos como a refinaria de Mataripe.
O desenrolar desta história poderá redefinir o cenário do refino de petróleo no Brasil e marcar um novo capítulo na trajetória da Petrobras.
E você, o que acha dessa possível recompra? A Petrobras deve investir pesado para retomar o controle da refinaria de Mataripe? Deixe sua opinião nos comentários!
Faltou Justificar a recompra! A pequena produção da refinaria de Mataripe não é justificativa. Deve outro interesse!
A justificativa é trazer de volta o que o inelegível deu de presente os gados sempre falando merdaaaa
Pra quem mora na região, Madre de Deus, Candeias, São Francisco do Conde. Existe uma tristeza essa ideia da Petrobrás voltar e assumir a REFMAT, Pois a gestão da Acelen melhorou de forma extrema questão de emprego direto e indireto , o apoio as comunidades. Fora que a produção da Petrobrás era baixíssima , a refinaria estava em sucata, hoje está em outro nível. O que pedimos é pra o Presidente deixar esse negócio de lado. Se fez bem pra o povo é o que importa, não deveria querer retomar a refinaria só por politicagem. Essa briga toda enfraqueceu o emprego na nossa região, poderia até fazer uma parceria na usina de bio. Mas deixa a Acelen em paz pois deu muito certo.