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Petrobras irá investir R$ 76 milhões em novo supercomputador Gaia para pesquisas do pré-sal e Margem Equatorial

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 20/01/2023 às 11:55
Atualizado em 02/02/2023 às 19:18
O objetivo da companhia é garantir mais eficiência e qualidade nas pesquisas de geofísica nas áreas do pré-sal e da Margem Equatorial. O novo supercomputador Gaia da Petrobras aumentará a probabilidade de sucesso na escolha de áreas de exploração.
Fonte: TecFlow

O objetivo da companhia é garantir mais eficiência e qualidade nas pesquisas de geofísica nas áreas do pré-sal e da Margem Equatorial. O novo supercomputador Gaia da Petrobras aumentará a probabilidade de sucesso na escolha de áreas de exploração.

Os investimentos em novas tecnologias e soluções para garantir a otimização das operações da Petrobras continuam a todo vapor nesta sexta-feira, (20/01). A companhia pretende aplicar R$ 76 milhões no desenvolvimento de um novo supercomputador, o Gaia, ao longo dos próximos meses. Ele servirá para realizar pesquisar de geofísica com mais qualidade nas áreas do pré-sal e da Margem Equatorial. A estatal espera minimizar a margem de erro nos projetos de exploração com o novo equipamento.

Novo supercomputador Gaia da Petrobras garantirá mais eficiência nas pesquisas de geofísica na Margem Equatorial e pré-sal

A companhia estatal Petrobras continua de olho na expansão do mercado de petróleo e gás natural em 2023.

Para isso, ela pretende realizar fortes investimentos em novas tecnologias de otimização dos seus projetos de exploração de novas áreas de combustíveis no Brasil.

Assim nasceu o projeto do supercomputador Gaia, pensado para desenvolver tecnologias para pesquisas ligadas à geofísica que poderão ser aplicadas tanto em campos do pré-sal e da Margem Equatorial.

O pré-sal ocupa atualmente 74% da produção da Petrobras, enquanto a Margem Equatorial é a grande aposta da estatal para o ano de 2023.

Dessa forma, a empresa pretende aplicar investimentos de R$ 76 milhões no desenvolvimento do novo supercomputador.

O objetivo é aprimorar ferramentas de processamento de imagens sísmicas para obter reproduções em altíssima definição das camadas de rochas em subsuperfície.

Dessa forma, a companhia conseguirá imagens mais precisas, reduzindo o tempo de operações e aumentando as chances de exploração de áreas com melhor potencial.

Atualmente, para o desenvolvimento das operações em um novo poço de petróleo, cada um pode custar de US$ 70 milhões a US$ 100 milhões.

Por isso, com os projetos em mente para o pré-sal e a Margem Equatorial, a Petrobras precisa garantir uma otimização dos seus resultados. Somente assim os investimentos conseguirão ser potencializados.

O diretor de Exploração e Produção, Fernando Borges, comentou: “A precisão gerada pelo estudo geofísico dos modelos desenvolvidos com estas novas tecnologias aumenta a probabilidade de sucesso na hora de escolher uma área e prever o comportamento da rocha durante a perfuração de um poço”.

Petrobras pretende aplicar ainda mais tecnologias de ponta no novo supercomputador para suas operações na Margem Equatorial e no pré-sal

O foco da estatal na descoberta de novas reservas na Margem Equatorial e no pré-sal requer um forte investimento em tecnologias de ponta.

Assim, a Petrobras está com grandes previsões para potencializar os resultados do novo supercomputador Gaia nos próximos anos.

O diretor de Transformação Digital da Petrobrás, Paulo Palaia, destacou: “O Gaia será dedicado ao desenvolvimento de novos algoritmos para imageamento na Petrobrás, em diferentes cenários de maturidade tecnológica, com foco especial nas técnicas Least Squares e FWI Elástico, além de aplicações utilizando aprendizado de máquina”.

A empresa ainda pretende utilizar as tecnologias do novo supercomputador para reconstruir as propriedades físicas das camadas das rochas, desenvolvendo modelos mais precisos do que os já existente.

Dessa forma, ela poderá acelerar a tomada de decisão por parte dos especialistas, garantindo mais agilidade em todo o processo de exploração de novas áreas.

Os projetos de produção na Margem Equatorial e no pré-sal terão ainda mais chances de gerarem grandes resultados com a nova tecnologia.

Assim, a Petrobras continuará investindo seus esforços no desenvolvimento do novo supercomputador Gaia com foco na Margem Equatorial e no pré-sal.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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