Descubra como a expansão da frota da Transpetro e o reaproveitamento de plataformas podem fortalecer a indústria naval brasileira e reduzir a dependência de estaleiros estrangeiros.
A indústria naval brasileira pode estar prestes a viver uma nova fase de crescimento! O presidente Lula anunciou ontem (17), em Angra dos Reis RJ, um pacote de investimentos de R$ 58 bilhões para reativar o setor, com expectativa de gerar 60 mil empregos até 2026 nos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo.
O projeto inclui a expansão da frota de gaseiros da Transpetro e um plano para o reaproveitamento de plataformas da Petrobras que estão em fase de desmobilização.
Mas será que esse movimento pode realmente fortalecer a indústria naval brasileira e reduzir a dependência do Brasil de estaleiros estrangeiros?
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Expansão da frota de gaseiros da Transpetro promete triplicar capacidade de transporte de GLP!
Um dos pilares desse investimento é a licitação internacional para a aquisição de oito novos navios gaseiros.
Com essa iniciativa, a Transpetro ampliará sua frota de seis para 14 embarcações, aumentando significativamente sua capacidade de transporte de gás liquefeito de petróleo (GLP) e adicionando a possibilidade de transporte de amônia.
Isso significa que a Petrobras poderá reduzir custos logísticos e ter mais autonomia na distribuição de combustíveis, o que pode beneficiar toda a cadeia de produção e o consumidor final. Será o início da independência logística do Brasil no setor naval?
⚓ Brasil aposta na reutilização de plataformas para reduzir custos e impulsionar o setor naval
Outro ponto-chave da retomada da indústria naval é a assinatura de Protocolos de Intenções para estudar o reaproveitamento de plataformas da Petrobras que estão sendo desmobilizadas. Essa iniciativa pode trazer diversos benefícios estratégicos, como:
✅ Redução de custos na substituição de plataformas antigas
✅ Fortalecimento da cadeia de fornecedores nacionais
✅ Promoção da economia circular e práticas sustentáveis
Se bem executado, o projeto pode impulsionar estaleiros nacionais, que terão a oportunidade de trabalhar na reforma e modernização dessas estruturas. Mas será que esse modelo será suficiente para garantir a recuperação do setor naval brasileiro? 🤨
Lula defende Petrobras estatal e critica preços altos dos combustíveis
Durante o evento, Lula reforçou a importância da Petrobras como estatal e criticou a narrativa de que a empresa é responsável pelo alto preço dos combustíveis.
O presidente destacou que o litro da gasolina sai da Petrobras a cerca de R$ 3, mas chega ao consumidor por R$ 6, apontando interferências no mercado como um dos vilões dessa diferença.
Ele também reafirmou que o governo está comprometido com a recuperação da indústria naval, lembrando que o Brasil já teve um dos maiores polos navais do mundo.
Com essa nova fase de investimentos, o governo pretende tornar os estaleiros nacionais mais competitivos e recuperar empregos perdidos nos últimos anos.
Mas será que essa estratégia será suficiente para reduzir a dependência do Brasil de estaleiros estrangeiros como os da China e Coreia do Sul? 🤔
O Brasil pode evitar novos impactos das tensões entre EUA e China no setor naval?
A movimentação da Petrobras acontece em um momento estratégico. Recentemente, os EUA colocaram grandes estaleiros chineses na lista negra, o que pode afetar contratos globais e elevar os custos de construção de embarcações.
Diante desse cenário, a pergunta que fica é: o Brasil está se preparando para ser menos vulnerável a essas decisões internacionais ou ainda dependerá do mercado externo para manter sua frota operando?
Com um investimento de R$ 58 bilhões e a geração de milhares de empregos, o país tem a chance de reerguer sua indústria naval e fortalecer sua soberania no setor offshore.
Mas será que esse movimento será suficiente para garantir a competitividade do Brasil no mercado global? 🚢💰
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Respondendo a pergunta, “Será será que esse movimento será suficiente para garantir a competitividade do Brasil no mercado global?”
Claro que não!!!!!!!!
Falta mão de obra especializada com décadas de experiência, a construção naval no Brasil vive de reforma em sua grande maioria, construindo embarcações pequenas quando essas surgem.
Lembrando sem ofender que nem todos esses profissionais são aptos a trabalhar em obras novas de grande porte.
Estaleiros brasileiros não possuem projetos próprios de embarcações variadas.
Setor metal mecânico pobre voltado a esse setor.
Dependência da importação de vários componentes, máquinas, motor,sistema de navegação, módulos de banheiro, etc.( Qual empresario vai investir, sem garantia de lucro ou continuidade dos projetos? )
Importação leva tempo, esbarra em impostos elevados e burocracia, colaborando para atrasar a obra, principal motivo para não haver encomendas internacionais.( O armador quer ter a embarcação o mais rápido possível, estaleiros asiáticos constroem um navio em 50 dias ou menos, a partir do primeiro corte de chapa!!! )
Agora, imagina cumprir prazo em um país como Brasil, alguém grita greve e a empresa para por dias, piada né?
De novo isso,e vamos largar navios quase prontos pro ferrugem comer,