Operação inicia nova fase exploratória, com poço em águas profundas, cronograma confirmado e cumprimento rigoroso de exigências ambientais
Petrobras iniciou, em 20.out.2025, a perfuração de um poço em águas profundas no Amapá.
A operação ocorre na Margem Equatorial e marca uma nova fase exploratória da estatal.
Magda Chambriard confirmou o avanço em 23.out.2025, durante entrevista em Brasília.
A ação foi possível após a entrega do maior plano de emergência já visto.
O processo de licenciamento ambiental foi conduzido pelo Ibama, garantindo segurança técnica e jurídica.
Contexto técnico e ambiental
Segundo Magda Chambriard, o licenciamento foi extremamente rigoroso.
A Petrobras, contudo, atendeu a todas as exigências ambientais impostas.
Assim, o plano de emergência é considerado o mais robusto e detalhado já elaborado pela companhia.
O documento assegura segurança operacional e respeito ao meio ambiente.
A perfuração acontece a 500 km da foz do Rio Amazonas e a 175 km da costa brasileira.
Portanto, foram adotados protocolos de emergência abrangentes e tecnologia de ponta para reduzir riscos.
Cronograma e meta
A Petrobras confirmou que o projeto será concluído até março de 2026.
O cronograma está alinhado às condicionantes ambientais e ao planejamento técnico da estatal.
Enquanto isso, grupos ambientalistas mantêm ações judiciais para suspender a operação.
No entanto, Magda Chambriard reforçou o compromisso com o desenvolvimento sustentável e a segurança energética nacional.
Dessa forma, a empresa afirma que atua com responsabilidade e transparência ambiental.
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Por que a Margem Equatorial é estratégica
A Margem Equatorial é fundamental para manter a autossuficiência brasileira em petróleo.
De acordo com a Petrobras, a exploração evita que o país recorra à importação de petróleo a partir dos anos 2030.
Além disso, a operação amplia a segurança energética e mantém a competitividade internacional do Brasil.
Assim, a empresa busca equilibrar a exploração de petróleo e gás com a expansão de negócios de baixo carbono.
O objetivo é garantir uma transição energética justa e preservar a soberania nacional.
Localização e infraestrutura do bloco
No bloco FZA-M-59, a Petrobras avaliará os resultados da perfuração do poço Morpho.
Além disso, os Centros de Atendimento à Fauna em Belém e Oiapoque permanecerão ativos.
Essas unidades garantirão apoio e resposta imediata a possíveis ocorrências ambientais.
Com isso, a infraestrutura local estará preparada para futuras operações na Margem Equatorial.
Novas perfurações e licenças em andamento
Estão em andamento os processos de licenciamento para cinco novos blocos exploratórios: FZA-M-57, FZA-M-86, FZA-M-88, FZA-M-125 e FZA-M-127.
Portanto, o programa exploratório da Margem Equatorial segue em expansão controlada e supervisionada.
Os planos de contingência e as medidas ambientais acompanham os mais altos padrões internacionais de segurança.



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