Simulação de emergência prevista para agosto será decisiva para autorizar operações na Margem Equatorial
A Petrobras e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) firmaram, em 12 de agosto de 2025, um acordo para realizar a Avaliação Pré-Operacional (APO) na Margem Equatorial.
Essa simulação de emergência representa o último passo para autorizar a perfuração exploratória de um poço de petróleo no litoral do Amapá, região estratégica para o setor energético brasileiro.
Negociações avançam para data da simulação
Na proposta do Ibama, o exercício ocorrerá no dia 24 de agosto ou na semana correspondente. Contudo, equipes técnicas e operacionais ainda ajustam detalhes antes da confirmação final.
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Segundo a Petrobras, a reunião com o Ibama trouxe avanços significativos. Embarcações e equipamentos contratados já aguardam em Belém (PA) para iniciar o deslocamento assim que houver a liberação ambiental.
Estrutura inédita para resposta a emergências
A estatal utilizará a maior estrutura de resposta a emergências já montada pela companhia em perfurações exploratórias.
O plano incorpora tecnologias de alta precisão, capazes de garantir qualidade, produtividade e segurança operacional. Equipamentos modernos atuarão rapidamente para reduzir riscos e proteger o ecossistema marinho.
Além disso, a Petrobras segue protocolos ambientais rigorosos, alinhados às exigências do Ibama, para conciliar exploração de recursos e preservação ambiental.
Importância estratégica da Margem Equatorial
A Margem Equatorial compreende o litoral de Amapá, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Maranhão e Pará.
Essa área figura entre as fronteiras exploratórias mais promissoras do Brasil e pode se tornar um polo importante para a produção nacional de petróleo.
Especialistas apontam que operações no Amapá podem abrir caminho para novos projetos em toda a região, desde que respeitem critérios técnicos e ambientais.
Próximos passos e expectativa do setor
Com a aprovação do teste em 24 de agosto, a Petrobras prevê iniciar a perfuração exploratória ainda em 2025.
O setor petrolífero considera essa etapa um marco decisivo, com potencial para atrair investimentos e consolidar o Brasil como produtor relevante na nova fronteira da Margem Equatorial.
Enquanto isso, órgãos ambientais, empresas e comunidades locais acompanham atentamente o processo, aguardando o resultado da simulação para avaliar impactos econômicos e ambientais da exploração.
O que você acha: o Brasil deve avançar rapidamente com a exploração na Margem Equatorial para aproveitar o potencial econômico ou priorizar um ritmo mais lento para garantir total segurança ambiental?