Petrobras amorteceria suas dívidas com a venda de dois campos de petróleo offshore no Rio de janeiro, um recurso que pode arrecadar cerca de 1 bilhão de dólares para a estatal.
A petrobras informou que o prazo para o recebimento das ofertas finais por seus campos petrolíferos de Pampo e Enchova, vai até 5 de junho deste ano. Os campos ofertados pela estatal se localizam no litoral do Rio de Janeiro. Conforme Reuters, as informações provém de duas fontes com conhecimento do assunto que requereram anonimato para a debate de temas confidenciais,
A disputa pela compra dos campos petrolíferos é liderada pela Trident Energy, ainda que a Petrobras tenha convidado outras empresas para disputarem e fazerem suas ofertas, como a PetroRio, sediada no Rio de Janeiro, o consórcio entre a EIG Global Energy Partners e a firma brasileira Ouro Petro Óleo e Gás.
A Petro Rio se negou a comentar. Petrobras, EIG e Trident não responderam a pedidos por observações.
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Juntos, os campos de Pampo e Enchova produzem quase 39 mil barris de óleo equivalente por dia, segundo dados de julho de 2018, fazendo destes os maiores ativos de produção madura no portfólio de desinvestimento da Petrobras.
O presidente-executivo da estatal, Roberto Castello Branco, que assumiu o cargo em janeiro, está orientando a venda de dezenas de ativos, em uma busca pela redução das dívidas e com foco da empresa na produção e exploração em águas profundas.
Em 2018, a petroleira abriu negociações exclusivas com o consórcio da EIG. Entretanto, pelas regras estabelecidas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), a Petrobras teria de executar um processo final de reofertas após a conclusão das negociações bilaterais, permitindo que terceiras partes pudessem realizar novos lances de quaisquer valores, desde que tivessem os mesmos termos contratuais da oferta bilateral
A EIG se aproveitou da rodada de novos lances para reduzir sua oferta, o que levou a Petrobras a desistir do negócio, conforme noticiou a Reuters em janeiro. A estatal, então, abriu negociações exclusivas com o grupo Trident.
O prazo até junho representa a segunda tentativa de se obter uma nova oferta final pelos campos. As fontes alertaram que um pequeno atraso é possível, mas não esperado.
O novo contrato contém uma cláusula chamada de “earn-out”, pela qual o comprador pode ter de pagar até 200 milhões de dólares a mais para a Petrobras após a aquisição inicial, dependendo dos preços do petróleo, disseram as fontes.
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