Petrobras registrou dois vazamentos de petróleo em plataformas do Rio de Janeiro e do Espírito Santo que não foram comunicados ao mercado.
Segundo o Ibama, houve falhas na contenção de danos provocados por dois vazamentos de petróleo no mar neste ano, envolvendo duas plataformas da Petrobras. Um dos vazamento ocorreu em fevereiro na plataforma P-58, a 85 quilômetros da costa do Espírito Santo e o outro aconteceu na plataforma P-53, localizada em Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro. Nesta semana houve rumores que a estatal seria privativada, o governo desmentiu o mal entendido e afirmou que não há intenção de privatizar a companhia.
No vazamento ocorrido na plataforma P-53, a estatal petroleira escondeu o derramamento de óleo deixando de comunicá-lo ao mercado e reportou ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis, um volume vazado bem inferior ao que efetivamente ocorreu.
- A casa que PAROU a construção: Proprietário recusa ofertas e obriga rodovia a ser construída ao seu redor
- Como o BRICS está desafiando o Ocidente e mudando as regras da economia global com o Brasil em destaque
- Pedras de vesícula bovina valem o dobro do ouro! A nova febre do agro mundial rende até US$ 5,8 mil por onça e movimenta a medicina tradicional chinesa
- A ponte mais alta do mundo: Gigantesca obra de engenharia DUAS vezes MAIS alta que a Torre Eiffel será inaugurada em 2025
O Ibama afirma que nas duas ocorrências havia condições para o recolhimento do óleo derramado, o que não teria acontecido. As falhas foram omitidas. Nos últimos dias, o corpo técnico do órgão comunicou o que ocorreu ao Ministério do Meio Ambente (MMA).
Segundo o que foi reportado pelo Ibama ao ministério, um vazamento de petróleo ocorreu na P-53 em 25 de março deste ano. Inicialmente, o volume vazado reportado pela estatal foi de 1,7 mil litros. Depois, o volume calculado chegou a 122 mil litros, segundo informações do Ibama.
Um relatório de investigação sobre o acidente registra que a ação de contenção e recolhimento de óleo só foi colocada em prática dois dias depois do acidente.
Neste caso, nenhum comunicado ao mercado foi feito pela Petrobras. A estatal de capital aberto precisa comunicar seus acionistas sobre fatos relevantes, bem como a companhia fez no acidente envolvendo a plataforma P-58, no Espírito Santo.
O comunicado foi divulgado no mesmo dia, com informação de que o volume vazado era estimado inicialmente em 188 mil litros.
O vazamento na P-58, em 23 de fevereiro deste ano, gerou uma mancha de petróleo que se estendeu por 2,4 quilômetros. A Petrobras chegou a informar que não houve recolhimento do petróleo vazado, que teria se evaporado.