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Petrobras e Shell Brasil entram na disputa da Segunda Rodada da Cessão Onerosa que irá ofertar as áreas de Sépia e Atapu do pré-sal

Escrito por Flavia Marinho
Publicado em 05/04/2022 às 09:05
Atualizado em 03/06/2022 às 14:12
shell - Chevron - Ecopetrol - petrobras - Enauta - Equinor - Exxonmobil - Petrogal - Petronas Petróleo - Totalenergies - pré-sal - anp
Segunda rodada da disputa da cessão onoresa pré-sal Brasil

Além da Shell e Petrobras, as petroleiras Chevron, Ecopetrol, Enauta, Equinor, Exxonmobil, Petrogal, Petronas Petróleo e Totalenergies, também estão na disputa.

ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, publicou ontem os nomes de mais duas empresas habilitadas para a Segunda Rodada de Licitações dos Volumes Excedentes da Cessão Onerosa: a gigante do petróleo brasileiro Petrobras e a Shell Brasil Petróleo SA. Ambas foram aprovadas em reunião da Comissão Especial de Licitação (CEL).

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Até o momento, dez empresas estão aptas para a licitação, já que Chevron Brasil Óleo e Gás Ltda, Ecopetrol Óleo e Gás do Brasil Ltda, Enauta Energia S.A., Equinor Brasil Energia Ltda, Exxonmobil Exploração Brasil Ltda, Petrogal Brasil S.A., Petronas Petróleo Brasil Ltda. e Totalenergies E&P Brasil Ltda. já haviam sido aprovadas em 3/11.

Segunda Rodada da Cessão Onerosa irá ofertar as áreas de Sépia e Atapu do pré-sal

Prevista para 17/12, a Segunda Rodada da Cessão Onerosa irá ofertar as áreas de Sépia e Atapu, ambas inseridas dentro dos limites do polígono do pré-sal. A Resolução CNPE nº 09/2021 estabeleceu que o Edital da Segunda Rodada de Licitações dos Volumes Excedentes da Cessão Onerosa sob o regime de partilha de produção indicaria a participação obrigatória da Petrobras, como operador, ocorrendo com 30% para ambas as áreas.

Outros pedidos poderão ser analisados nas próximas reuniões da CEL. As empresas inscritas atenderam todos os requisitos previstos no edital e estão aptas a participarem da rodada. A habilitação é obrigatória e individual para cada interessada, mesmo para aquelas que pretendam apresentar oferta mediante consórcio. Cumpridas as exigências estabelecidas no edital, e tendo sido a habilitação julgada e aprovada pela Comissão Especial de Licitação, as empresas poderão apresentar ofertas para as áreas, em conformidade com as regras da rodada.

  • Veja a publicação no Diário Oficial da União, neste link
  • Veja a ata da Comissão Especial de Licitação (CEL), neste link.

Desinvestimentos da Petrobras no segmento de dutos, Pré-sal e a Nova Lei do Gás Natural geram oportunidades, atrai investimentos e crescimento do setor dutoviário no Brasil

O segmento dutoviário tem grande potencial de expansão no país com a abertura do mercado de gás natural e a maior produção do pré-sal, além de ser uma alternativa de transporte que permite a movimentação de grandes volumes de combustíveis com menores emissões de gases do efeito estufa. Essas são algumas das conclusões dos debates do primeiro dia da Rio Pipeline 2021, evento promovido pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP).

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O presidente do IBP, Eberaldo de Almeida Neto, destacou que os desinvestimentos da Petrobras no segmento de dutos e a Nova Lei do Gás Natural abrem muitas oportunidades de crescimento desse mercado, atraindo investimentos para o país. O Brasil ainda, diz, possui uma rede dutoviária relativamente pequena – o equivalente a 2% da malha de gasodutos dos EUA, por exemplo.

Shell, vê espaço para o desenvolvimento de hubs e projetos integrados de gás para setores como as indústrias química e de fertilizantes

A demanda atual de gás natural no mercado nacional gira em torno de 90 milhões de m3/dia. Desse total, aproximadamente 40 milhões de m3/dia são ofertados por produção nacional, sendo deste volume 76% oriundos do pré-sal. Durante o evento, foram debatidas possibilidades de aplicação do grande volume de gás natural offshore adicional nos próximos anos.

Alexandre Cerqueira, gerente de assuntos regulatórios de energia da América do Sul da Shell, vê espaço para o desenvolvimento de hubs e projetos integrados de gás para setores como as indústrias química e de fertilizantes. Para alcançar este objetivo serão necessários, afirma, investimentos em novas infraestruturas.

Flavia Marinho

Flavia Marinho é Engenheira pós-graduada, com vasta experiência na indústria de construção naval onshore e offshore. Nos últimos anos, tem se dedicado a escrever artigos para sites de notícias nas áreas da indústria, petróleo e gás, energia, construção naval, geopolítica, empregos e cursos. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal.

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