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Petrobras divulga nota de repúdio contra acusações da FUP sobre a contratação das plataformas FPSO para o Campo de Búzios

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 18/08/2022 às 21:30
Após a FUP realizar uma série de acusações contra a Petrobras no processo e contratação das plataformas FPSO para o Campo de Búzios, a P-80 e a P-82, a companhia divulgou uma nota de repúdio rebatendo os comentários e reforçando a regularidade do processo.
Fonte: PetroNotícias

Após a FUP realizar uma série de acusações contra a Petrobras no processo e contratação das plataformas FPSO para o Campo de Búzios, a P-80 e a P-82, a companhia divulgou uma nota de repúdio rebatendo os comentários e reforçando a regularidade do processo.

A companhia estatal Petrobras divulgou uma nota de repúdio e esclarecimento contra as acusações da Federação Única dos Petroleiros (FUP) quanto à contratação das plataformas FPSO P-80 e P-82 para o Campo de Búzios. A federação acusou a companhia de fraude no processo de licitação, em relação à participação de apenas duas empresas no processo, ambas do mesmo grupo econômico, a Keppel Shipyard e a Sembcorp Marine.

Após acusações da FUP de fraudes no processo de licitação para a contratação das plataformas FPSO para o Campo de Búzios, Petrobras se pronuncia

O mercado nacional de petróleo, gás natural e demais combustíveis está bastante instável nos últimos dias em razão dos conflitos entre a Petrobras e a FUP. Isso, pois a federação dos petroleiros realizou uma série de comentários e acusações contra a estatal quanto ao processo de contratação de duas plataformas do tipo FPSO para a produção do Campo de Búzios, a P-80 e a P-82. 

A FUP solicitou mais transparência e os relatórios do processo de contratação das plataformas FPSO para a Petrobras e disse haver a possibilidade de fraude na licitação. Dessa forma, a federação alertou, entre as acusações, para a relação da estatal e das empresas da licitação. Visto que ambas são do mesmo grupo econômico, a Keppel Shipyard e a Sembcorp Marine, e foram as únicas a apresentar propostas na concorrência. A estatal então foi acusada de possíveis negociações paralelas para e divergências na regulamentação da licitação. 

Após as acusações, a Petrobras divulgou uma nota de repúdio por intermédio do site Petronotícias e afirmou que todos os comentários são falsos e que todo o processo está seguindo a regulamentação correta entre as empresas.

A estatal ainda disse que, para o processo licitatório para a contratação das plataformas do tipo FPSO para o Campo de Búzios, foram observados também os regramentos de conteúdo local dos contratos já firmados e estabelecidos pela ANP. 

Confira mais detalhes do comunicado da estatal contra as acusações da FUP no processo licitatório das plataformas do tipo FPSO para o Campo de Búzios

Seguindo os comentários em resposta às declarações da FUP, a Petrobras reforçou que, no processo licitatório de contratação da plataforma FPSO P-80, foi realizado um processo público de pré-qualificação, no qual qualquer interessado estava apto a participar.

Dessa forma, foram pré-qualificadas um total de 13 empresas que cumpriam os requisitos iniciais do processo. Entre elas, duas empresas estavam em conformidade com os processos e a proposta apresentada pela Keppel Shipyard atendeu claramente aos requisitos técnicos e econômicos estabelecidos pela Petrobrás para o projeto.

Além disso, ela afirmou que a Keppel e a Sembcorp estavam ainda em processo de entendimentos para a fusão e que ainda são necessárias algumas aprovações para a finalização da união. Dessa forma, ambas as empresas estavam e seguem atuando de forma separa e independente, não impactando no processo licitatório para a contratação das plataformas FPSO para o Campo de Búzios. 

“Por fim, é fundamental recordar que os modelos de contratação adotados pela Petrobras no passado, subdividindo o EPC em múltiplos contratos e aceitando empresas sem tradição nesse tipo de empreendimento, ocasionaram vários problemas de interface e de inadimplemento de empresas, que levaram a aumentos significativos dos custos e dos prazos de construção das unidades, e geraram prejuízos para a companhia”, finalizou a Petrobras em comunicado.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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