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Petrobras corta diesel em 4,7% e pressiona preços nos postos

Escrito por Paulo Nogueira
Publicado em 05/05/2025 às 12:34
Com usinas a biodiesel governo realiza leilão e pode elevar preço do diesel no país
O governo fez um leilão para garantir energia, mas isso pode deixar o diesel mais caro. Importadores estão preocupados porque o biodiesel usado nas usinas é difícil de produzir em grande quantidade no Brasil.
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Petrobras reduz o preço do diesel em 4,7% para distribuidoras, refletindo a queda do petróleo Brent e o aumento da oferta global; entenda os impactos no transporte, nos postos e no bolso do consumidor.

A Petrobras (PETR3; PETR4) anunciou nesta segunda-feira uma redução de 4,7% no preço do diesel para distribuidoras, passando para R$ 3,27 por litro a partir de terça. Este é o terceiro corte desde abril, motivado pela queda de US$ 15 no barril de Brent no último mês — o petróleo está agora abaixo de US$ 60.

O cenário global é turbulento: Opep+ aumenta produção, e a guerra tarifária EUA-China derruba a demanda. Apesar do corte, o repasse para o consumidor não é automático, já que envolve margens de revenda, impostos e a mistura de biodiesel.

No transporte, o diesel mais barato pode aliviar custos e conter o frete, mas tudo depende de quanto os postos vão realmente repassar. Para a Petrobras, o ajuste mantém a estratégia de seguir o mercado internacional, embora a estatal diga evitar repasses imediatos da volatilidade externa.

A pergunta que fica: vamos sentir essa redução no bolso, ou o desconto vai desaparecer na cadeia?

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Paulo Nogueira

Eletrotécnica formado em umas das instituições de ensino técnico do país, o Instituto Federal Fluminense - IFF ( Antigo CEFET), atuei diversos anos na áreas de petróleo e gás offshore, energia e construção. Hoje com mais de 8 mil publicações em revistas e blogs online sobre o setor de energia, o foco é prover informações em tempo real do mercado de empregabilidade do Brasil, macro e micro economia e empreendedorismo. Para dúvidas, sugestões e correções, entre em contato no e-mail informe@clickpetroleoegas.com.br. Vale lembrar que não aceitamos currículos neste contato.

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