Dragão, o supercomputador da Petrobras, com 200 TB de RAM, inicia operações; máquina será destinada a projetos de exploração e produção da estatal
A Petrobras anunciou, ontem (16/06), em fato relevante, que iniciou as operações do Dragão. O supercomputador da maior petroleira do Brasil marca a sua estreia com 200 TB de memória RAM e potência equivalente a quatro milhões de smartphones ou cem mil notebooks. O dispositivo será destinado a projetos estratégicos de exploração e produção (E&P).
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A montagem do supercomputador da Petrobras foi anunciada em dezembro, e durou cerca de três meses. A estatal afirmou que precisou de dez caminhões para transportar todas as partes do Dragão até o seu local de instalação. A máquina pesa 20 toneladas e é dividida em fileiras de oito a nove blocos, que totalizam 34 metros de comprimento.
As operações tiveram início no começo de junho. O Dragão possui 200 TB de memória RAM, rede de 100 Gb/s e milhões de processadores matemáticos. Segundo a companhia, ele supera outros supercomputadores da estatal, como o Atlas e o Fenix, e tem o desempenho de quatro milhões de celulares ou cem mil “laptops modernos”.
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Petrobras inicia operações do supercomputador Dragão
O dispositivo será destinado a projetos estratégicos da companhia. Entre as iniciativas, estão os programas EXP100 e PROD1000, que visam alavancar os negócios de exploração e produção da estatal brasileira. Além disso, a máquina aumenta a performance de dados geofísicos e reduz os riscos geológicos e operacionais.
“Com a evolução da capacidade de processamento de dados geofísicos, reduzimos o risco nos projetos de E&P e podemos dimensionar melhor os projetos, o que traz grande economia, e até posicionar melhor os poços, aumentando o índice de sucesso exploratório”, disse Fernando Borges, diretor de Exploração e Produção da Petrobras.
De acordo com Nicolás Simone, diretor de Transformação Digital e Inovação, o Dragão dá sequência à estratégia de garantir “mais economicidade, agilidade, segurança e resiliência” às operações da estatal. O executivo ainda aponta que nove supercomputadores foram colocados em operação em cerca de dois anos.
“Esperamos chegar ao final de 2021 com cerca de 40 petaflops de capacidade, sem contar o uso de nuvem”, concluiu.