As gigantes do petróleo francês TotalEnergies e malaio Petronas também farão parte do regime de partilha
A indústria de petróleo e gás está se preparando para uma nova fase de exploração no Brasil, com a assinatura de um contrato de partilha de produção entre quatro grandes players do setor. A Petrobras, empresa brasileira, a QatarEnergy do Catar, a TotalEnergies da França e a Petronas da Malásia uniram forças para explorar um bloco offshore, que foi concedido durante o primeiro ciclo de área aberta do Brasil sob um regime de partilha de produção licitação realizada no Rio de Janeiro no ano passado.
Um acordo estratégico da Petrobras
No primeiro ciclo de oferta permanente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizado em dezembro de 2022, a QatarEnergy, TotalEnergies e Petronas conquistaram o contrato de partilha de produção para o bloco offshore Água Marinha. A Petrobras será a operadora deste bloco, enquanto a TotalEnergies terá uma participação de 30%, e a QatarEnergy e a Petronas terão uma participação de 20% cada.
Além do bloco Água Marinha, a Petrobras também assinou contratos de partilha de produção para os blocos offshore Norte de Brava e Sudoeste de Sagitário. A assinatura desses contratos reafirma o foco da Petrobras na exploração e produção de ativos rentáveis e fortalece seu perfil como principal operadora de campos de petróleo localizados em águas profundas e ultraprofundas. Isso também potencializa a recomposição de reservas para o futuro.
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Área promissora no setor offshore para a Petrobras
O bloco Água Marinha cobre uma área de 1.300 quilômetros quadrados e está localizado em lâmina d’água de cerca de 2.000 metros ao largo da costa do Rio de Janeiro, na prolífica Bacia de Campos. O programa de trabalho inclui a perfuração de um poço de exploração firme durante o período de exploração. A TotalEnergies destacou a importância do offshore brasileiro como uma área central para a empresa, devido aos seus recursos materiais de baixo custo e baixa emissão. A empresa de petróleo e gás vê esse bloco como uma oportunidade para expandir sua presença na área do pré-sal da Bacia de Campos.
A Petronas também destacou seu compromisso em desenvolver e monetizar ativos na Bacia de Campos. A gigante de petróleo vê o acordo como um marco importante para garantir maior alinhamento com sua agenda de crescimento em um panorama energético em constante evolução. Então, a companhia continuará colaborando estreitamente com a Petrobras e seus parceiros para liberar todo o potencial de hidrocarbonetos do bloco offshore Água Marinha.
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