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Petrobras anuncia nova descoberta de petróleo na Bacia Potiguar

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 09/04/2024 às 21:17
A descoberta de petróleo na Bacia Potiguar pela Petrobras representa um marco significativo no desenvolvimento energético do Brasil.
Foto: Navio-sonda NS-42; Fonte: Agência Petrobras

A descoberta de petróleo na Bacia Potiguar pela Petrobras representa um marco significativo no desenvolvimento energético do Brasil.

Nesta terça-feira, (09/04), a Petrobras, gigante nacional do setor de energia, revelou uma descoberta significativa de petróleo nas águas ultraprofundas da Bacia Potiguar. Esta descoberta, feita no poço exploratório Anhangá, marca um avanço crucial na busca por reservas de petróleo que garantam a segurança e a soberania energética do Brasil.

Localizado na fronteira entre os estados do Ceará e do Rio Grande do Norte, o poço Anhangá representa não apenas uma nova conquista para a Petrobras, mas também uma potencial transformação no setor de petróleo nacional.

A Descoberta da Petrobras na Bacia Potiguar

O poço 1-BRSA-1390-RNS (Anhangá) está situado em águas profundas, a cerca de 190 km de Fortaleza e 250 km de Natal, em profundidade d’água de 2.196 metros, na Margem Equatorial brasileira.

Esta é a segunda descoberta na Bacia Potiguar em 2024, seguindo a comprovação da presença de hidrocarboneto no Poço Pitu Oeste, localizado na Concessão BM-POT-17, a cerca de 24 km de Anhangá.

Mapa que retrata o local onde ocorreu a descoberta de petróleo.
Mapa que retrata o local onde ocorreu a descoberta de petróleo. Fonte: Agência Petrobras

Tais descobertas abrem novas perspectivas para a exploração de petróleo na região e representam um passo importante na missão da Petrobras de reabastecer suas reservas e explorar novas fronteiras energéticas.

Compromisso da Petrobras com a segurança e o Meio Ambiente

A Petrobras, como operadora de ambas as concessões, enfatiza seu compromisso inabalável com a excelência operacional e a segurança absoluta.

Com quase 70 anos de experiência e um histórico de quase 3 mil poços perfurados em ambientes de águas profundas e ultraprofundas, a empresa reafirma sua capacidade de conduzir operações complexas com responsabilidade ambiental.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, destaca que a empresa está totalmente preparada para lidar com os desafios da Margem Equatorial, assegurando o respeito às pessoas e ao meio ambiente.

Exploração na Margem Equatorial

Além das atividades na Margem Equatorial brasileira, a Petrobras expandiu suas operações, adquirindo novos blocos na Bacia de Pelotas, no Sul do Brasil, e participações em blocos exploratórios em São Tomé e Príncipe, na África.

Essa diversificação estratégica reflete o compromisso da Petrobras em garantir o suprimento de energia necessário para o desenvolvimento nacional, enquanto explora novas oportunidades em todo o mundo.

Perspectivas futuras e investimentos da Petrobras no setor de petróleo e gás

A descoberta de reservatórios de petróleo na Bacia Potiguar demonstra o potencial significativo dessa região em contribuir para as necessidades energéticas do Brasil.

A Petrobras planeja investir US$ 7,5 bilhões em exploração até 2028, com uma parte substancial desses investimentos direcionada para a Margem Equatorial.

Está prevista a perfuração de 50 novos poços exploratórios, incluindo 16 na região da Margem Equatorial, o que promete aumentar ainda mais o conhecimento e a produção de petróleo na área.

Impacto da nova descoberta de petróleo na Transição Energética

No contexto da transição energética global, a descoberta de novas reservas de petróleo e gás é estratégica para o Brasil.

Além de garantir a segurança energética, a empresa está comprometida em promover a descarbonização de suas operações, alinhando-se com as metas de sustentabilidade ambiental.

A Petrobras reconhece a importância da diversificação energética e dos investimentos em fontes de energia de baixo carbono para garantir um futuro sustentável.

Fonte: Agência Petrobras

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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